Museu do Pontal – Consciência Negra na programação educativa cultural_Capoeira Infantil_Contação de Histórias_Oficina de Cavalo Marinho

 


O Dia da Consciência Negra dará a tônica das atividades do final de semana, como a Capoeira Infantil, com Mestre Feinho, os Contos de Ori, na Contação de Histórias de Tatiana Henrique e Herbert Said, e a Oficina de Cavalo Marinho, com Negadeza, filha de dona Aurinha do Coco e neta de dona Selma do Coco. Arte-educadores abrirão o Baú de Brinquedos Populares para divertirem o público ao ar livre, na Praça-Jardim do Museu, e o público ainda pode curtir as obras e jogos interativos contidos nas exposições do novo do Museu do Pontal. A homenagem ao Dia da Consciência Negra também pode ser vista nas belíssimas obras criadas por artistas negros como Mestre Didi e Boaventura da Silva Filho, o “Louco” (Bahia), Dona Isabel e Ulisses (Minas), Maria Amélia (Tracunhaém, Pernambuco).

 

Museu do Pontal, Rio de Janeiro

Avenida Celia Ribeiro da Silva Mendes 3.300, Barra da Tijuca

[ao lado do condomínio Alphaville Residências]

Quinta a domingo, das 10h às 18h

Entrada gratuita [ou contribuição voluntária]: bilheteria do Museu ou via Sympla –https://bileto.sympla.com.br/event/69316/d/111476

Exposições: capacidade para 150 pessoas por hora

Oficinas: capacidade variada. Inscrições na bilheteria do Museu
Protocolo anti-Covid

 

O Museu do Pontal, referência internacional em arte popular brasileira, apresenta em sua nova sede o conjunto de seis exposições inéditas “Novos ares: Pontal reinventado”, com um espaço de brincadeiras populares, um jogo interativo de danças brasileiras e obras de arte manipuláveis. A programação cultural educativa gratuita, sempre aos sábados e domingos, é dedicada neste final de semana ao Dia da Consciência Negra. Dentre as atividades oferecidas para as crianças e as famílias, haverá Capoeira Infantil, com Mestre Feinho, os Contos de Ori, na Contação de Histórias de Tatiana Henrique e Herbert Said, e a Oficina de Cavalo Marinho, com Negadeza, filha de dona Aurinha do Coco e neta de dona Selma do Coco. Arte-educadores abrirão o Baú de Brinquedos Populares para divertirem a criançada ao ar livre, na Praça-Jardim do Museu. O público poderá ainda curtir as obras e jogos interativos contidos nas exposições do novo Museu do Pontal. A homenagem ao Dia da Consciência Negra também pode ser vista nas belíssimas obras criadas por artistas negros como Mestre Didi e Boaventura da Silva Filho, o “Louco” (Bahia), Dona Isabel e Ulisses (Minas), Maria Amélia (Tracunhaém, Pernambuco).

 

As inscrições são gratuitas, feitas na recepção, e nas atividades com capacidade limitada vale o critério de ordem de chegada.

 

Em dois horários nos fins de semana, os arte-educadores do Museu do Pontal estimulam a criançada a conhecerem o Baú de Brinquedos Populares. Nesta iniciativa inédita, o público infantil brincará com ioiôs, bilboquês, petecas, piões, fantoches, elásticos e cordas para pular, giz para riscar amarelinha e bambolês. As esculturas vistas nas exposições, especialmente no setor Brincares – brincadeiras e brincantes, enfocam várias dessas brincadeiras, e esta atividade promove este contato lúdico ao ar livre, na grande Praça-Jardim, na parte frontal do Museu. Em caso de chuva, a atividade acontece na Sala Multiuso.

 


PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA CULTURAL 20 e 21 de novembro de 2021

Com coordenação da arte-educadora Cecília Einsfeld, a programação deste fim de semana, em torno de uma hora de duração por cada atividade, é a seguinte:

 

·                    SÁBADO, DIA 20 DE NOVEMBRO

10h – Encontro Cultural de Capoeira Infantil

Classificação: livre

Mestre Feinho dará uma aula de capoeira para toda a família. Expressão cultural afro-brasileira que tem sua origem nas senzalas do período da escravidão no Brasil, a capoeira é uma forma de resistência e luta dos afrodescendentes, hoje reconhecida no mundo inteiro como uma ferramenta de educação e de transformação social, trazendo a todos que a praticam uma consciência histórica, política, musical, corporal, mental e espiritual. Mestre Feinho, do Grupo Senzala, desenvolveu o projeto Cultura Popular para a Paz, em que resgata os elementos pacíficos e integrativos das tradições populares brasileiras, buscando o aprimoramento pessoal, social e planetário em direção a uma cultura de paz.

 

10h30 e 16h30 – Visita Musicada pela Arte e Cultura Popular Brasileira, com os arte-educadores Beatriz Bessa e Pedro Cavalcante, com duração aproximada de 1h30.

Classificação: livre

As visitas musicadas foram criadas para atender a uma demanda do público que quer conhecer mais profundamente a arte popular do Brasil. Os roteiros são adaptados às diferentes faixas etárias, e alguns temas podem ser priorizados durante a visita, de acordo com a solicitação do público. São visitas lúdicas, que mexem com a memória afetiva dos visitantes, em que são utilizados diferentes instrumentos musicais que tocam ritmos tipicamente brasileiros como samba, forró, coco, jongo, maracatu, ciranda e capoeira, entre outros, sempre de acordo com o tema abordado no acervo. Durante a visita, os participantes são estimulados a refletirem sobre a diversidade cultural brasileira, as relações entre o mundo do campo e o das grandes cidades, os processos migratórios, as diferentes profissões, as práticas sociais, as relações familiares, as festividades, a espiritualidade e, ainda, sobre questões próprias ao universo das artes plásticas, os processos criativos dos artistas e os materiais que utilizam para fazer suas esculturas.

 


11h30 e 16h – Baú de Brinquedos.
Classificação: livre

Os arte-educadores do Museu do Pontal estimulam a criançada a conhecerem o Baú de Brinquedos Populares. Nesta iniciativa inédita, o público infantil brinca com ioiôs, bilboquês, petecas, piões, fantoches, elásticos e cordas para pular, giz para riscar amarelinha e bambolês. As esculturas vistas nas exposições, especialmente no setor Brincares – brincadeiras e brincantes, enfocam várias dessas brincadeiras, e esta atividade promove um contato lúdico ao ar livre, na grande Praça-Jardim, na parte frontal do Museu. Em caso de chuva, a atividade acontece na Sala Multiuso.

 


15h – Contação de histórias, com Tatiana Henrique e Herbert Said– Contos de Ori
Classificação: livre

30 vagas

Em Contos de Ori, materiais simples como terra, argila, água e feijão são entremeados às narrativas iorubanas sobre os orixás, divindades que amam, trabalham, dançam e riem como nós, seres humanos.Como foi o universo foi criado? Qual o melhor material para se criar um ser humano? Por que precisamos ouvir histórias? Como elas vieram parar aqui no Brasil?  É verdade que existe um ser que mora no fundo do oceano? E dentro das árvores? Para cada uma dessas perguntas e tantas outras existem muitos modos de responder. As culturas africanas enredam uma trama de contos e mitos que nos mostram sua maneira peculiar de compreender a vida.

 


                   DOMINGO, DIA 21 de NOVEMBRO

10h30 e 16h30 – Visita Musicada pela Arte e Cultura Popular Brasileira, com os arte-educadores Beatriz Bessa e Pedro Cavalcante, com duração aproximada de 1h30

Classificação: livre

As visitas musicadas foram criadas para atender a uma demanda do público que quer conhecer mais profundamente a arte popular do Brasil. Os roteiros são adaptados às diferentes faixas etárias, e alguns temas podem ser priorizados durante a visita, de acordo com a solicitação do público. São visitas lúdicas, que mexem com a memória afetiva dos visitantes, em que são utilizados diferentes instrumentos musicais que tocam ritmos tipicamente brasileiros como samba, forró, coco, jongo, maracatu, ciranda e capoeira, entre outros, sempre de acordo com o tema abordado no acervo. Durante a visita, os participantes são estimulados a refletirem sobre a diversidade cultural brasileira, as relações entre o mundo do campo e o das grandes cidades, os processos migratórios, as diferentes profissões, as práticas sociais, as relações familiares, as festividades, a espiritualidade e, ainda, sobre questões próprias ao universo das artes plásticas, os processos criativos dos artistas e os materiais que utilizam para fazer suas esculturas.

 

11h30 e 16h – Baú de Brinquedos

Classificação: livre

Os arte-educadores do Museu do Pontal estimulam a criançada a conhecerem o Baú de Brinquedos Populares. Nesta iniciativa inédita, o público infantil brincará com ioiôs, bilboquês, petecas, piões, fantoches, elásticos e cordas para pular, giz para riscar amarelinha e bambolês. As esculturas vistas nas exposições, especialmente no setor Brincares – Brincadeiras e brincantes, enfocam várias dessas brincadeiras, e esta atividade promove este contato lúdico ao ar livre, na grande Praça-Jardim, na parte frontal do Museu. Em caso de chuva, a atividade acontece na Sala Multiuso.

 

Negadeza

15h – Oficina de Cavalo Marinho, com Negadeza

Classificação: livre

50 vagas

Na oficina, Negadeza e os músicos Zuri e Fritz Ribeiro mostrarão alguns elementos do Cavalo Marinho: como os instrumentos musicais são tocados, suas loas e baianos, falarão sobre o Magui (Tombo do Magui) e também sobre alguns personagens como o Anbrósio, Mateus, Bastião e a Véia do Bambu.Filha de dona Aurinha do Coco e neta de dona Selma do Coco, com quem iniciou sua carreira musical aos 12 anos, a cantora e instrumentista Negadeza vai ensinar aos participantes da oficina os princípios e a história do Cavalo Marinho.  Este folguedo típico da zona da mata pernambucana é composto por música, dança, poesia, coreografias, loas, toadas e reúne cerca de 76 personagens, todos vestidos com máscaras, fitas, espelhos.

 

SOBRE O NOVO MUSEU DO PONTAL

Instalado em um terreno de 14 mil metros quadrados, próximo ao Bosque da Barra e ao lado do condomínio Alphaville Residências, o Museu do Pontal possui dez mil metros quadrados de área verde, onde estão plantadas dezenas de milhares de mudas de 73 espécies nativas brasileiras. Esta inauguração é resultado de uma grande colaboração coletiva que envolveu mais de mil pessoas e empresas como BNDES, Instituto Cultural Vale, Itaú Cultural, entre outras, a partir da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal. E ainda, especialmente, o IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) e a Prefeitura do Rio de Janeiro.


Referência internacional em arte popular brasileira, com mais de nove mil obras de 300 artistas – o maior acervo do gênero –, e de relevância reconhecida pela Unesco, o Museu do Pontal apresenta em sua nova sede o conjunto de seis exposições “Novos ares: Pontal reinventado”, que mostram a riqueza e a diversidade do Brasil, marcando este importante momento na história do Museu. A curadoria é de AngelaMascelani, diretora e curadora do Museu do Pontal, e de Lucas Van de Beuque, diretor executivo, com a colaboração da designer Roberta Barros e do arquiteto Raphael Secchin no desenho expositivo, pesquisa Moana Van de Beuquee coordenação de conteúdo de Fabiana Comparato

 

SEIS EXPOSIÇÕES INAUGURAIS – “NOVOS ARES: PONTAL REINVENTADO

“Novos ares: Pontal reinventado” é o nome do conjunto das exposições inaugurais que marcam este importante momento na história do Museu. São seis exposições: uma de longa duração e cinco temporárias, que reúnem 700 conjuntos de obras, com um total de cerca de duas mil peças. O Museu do Pontal conta com café, loja de arte brasileira e produtos do museu e extensa programação para crianças todos os fins de semana.


Angela Mascelani e Lucas Van de Beuque afirmam: “Estamos fazendo mais do que uma exposição. Estamos criando as bases de um novo pensamento institucional. Este pensamento tem a ver com uma outra forma de entender o Museu do Pontal e seu papel na sociedade. A exposição está ligada à concepção geral do projeto deste Museu em si. E abrange desde as discussões sobre a arquitetura e os jardins até a maneira como as histórias estão sendo contadas, os fluxos do educativo e a programação estabelecida”.

 

GILBERTO GIL, DONA ISABEL, AILTON KRENAK EJOSÉ SARAMAGO

Em meio às exposições, o público verá a riqueza da arte popular através de vídeos e textos poéticos, e em depoimentos de personalidades como Gilberto Gil, Dona Isabel, Ailton Krenak e José Saramago. O percurso expositivo de mil metros quadrados tem cores e aberturas em suas paredes, que permitem vislumbrar uma perspectiva do amplo espaço, de modo a revestir de magia e encantamento o mergulho do público no universo da arte popular.

 

“Novos ares: Pontal reinventado” abrange obras do acervo do Museu e de importantes coleções convidadas. A exposição de longa duração faz uma homenagem à proposta original de apresentação das obras do Museu do Pontal criada por seu idealizador e fundador, Jacques Van de Beuque (1922-2000), que estabeleceu uma maneira própria e inovadora para apresentar o Brasil profundo revelado por seus artistas populares. Esta concepção foi revisitada à luz de 2021, com uma nova compreensão dos ciclos criados por ele, que apontavam as transformações do Brasil com a migração da área rural para a cidade.

 

A ARTE POPULAR E SEUS CRIADORES

Em torno da exposição central estão cinco outras exposições nucleares, temporárias, focadas na diversidade da produção artística do país, com esculturas que dialogam com temas fortes da cultura brasileira, a partir dos olhares originais de seus autores.

 

 

 

1.            Brincares – Brincadeiras e brincantes

Obras interativas e cinéticas como “Circo”, de Adalton Fernandes Lopes (Niterói, 1938 – 2005), e os brinquedos de madeira de Antonio de Oliveira (Minas Gerais, 1912-1996). Destaque também para o jogo digital interativo de danças brasileiras,em que o participante aprende passos defrevo, jongo, carimbó, chula ou funk. Ao final, o novo bailarino é avaliado e sua notaé enviada por e-mail, junto com uma foto da brincadeira.

 

2.            Terra/Terra – O Jequitinhonha e suas tradições

Neste espaço que aposta num aprofundamento na dimensão matéricadas obras, o destaque são os artistas, em especial Noemisa Batista (1947), Dona Isabel Mendes da Cunha (1924-2014) e Ulisses Pereira Chaves (1929-2006). Em outro nível de leitura, provocamos o público a pensar sobre o significado do termo tradição, em tempos de tantas e aceleradas mudanças.

 

3.            Entre beiras e margens – Fogo, água, ar

Artistas do Alto do Moura, Pernambuco, como Mestre Vitalino (1909-1963), mostram em suas antológicas esculturas em barro a importância do fogo na feitura da cerâmica. Barcos trazem a energia primordial das águas do mar e do Rio São Francisco, com as carrancas de MestreGuarany (1884-1985). Outros seres mitológicos, como as sereias e os barcos de presente a Oxum, estão nas obras de Zezinho de Arapiraca, Selvino (1941) e Tamba (1934-1987), da Bahia. Nhô Caboclo (1940), de São Paulo, e Laurentino (1937), do Paraná, com suas obras eólicas, que aludem à energia dos ventos.

 

4.            Poética da criação

Artistas cujas obras escapam às primeiras apreensões, fugindo aos temas consagrados historicamente na arte popular, reúnem-se nessa exposição. São seresfabulosos, personagens fantásticas, criações ímpares. Neste espaço, há um diálogo maior entre as obras reunidas por Jacques Van de Beuque no Museu do Pontal e outras coleções convidadas, criadas tanto por indivíduos apaixonados por arte popular, como Irapoan Cavalcanti, Jorge Mendes e Jairo Campos, entre outros, como por acervos vindos de importantes instituições brasileiras, como SESC-SP e Itaú Cultural.  Aqui, os destaques são Manoel Galdino (1929-1996), do Alto do Moura, Pernambuco, GTO (1913-1990), de Minas, e Nino (1920-2002), de Juazeiro do Norte, Ceará, além de artistas inovadores da Ilha do Ferro, Alagoas.

 

5.            Devoções

Em uma leitura livre e abrangente, essa exposição apresenta a diversidade de expressões da , e os artistas vinculados às devoções populares, incluindo sua dimensão festiva. Os destaques, além dos ex-votos, são os artistas Otávio, e seus orixás, Mestre Didi (1917), da Bahia, e sua estética afro-brasileira, e Zé do Carmo (1934), de Pernambuco, com seus anjos negros. Uma sala especial reúne presépios – a um depoimento sensível de Caetano Veloso, sobre suas memórias de Natal. No trajeto, um encontro com as grandes engenhocas cinéticas de Adalton Lopes (1938-2005), de Niterói: a “Vida de Cristo” e o “Carnaval no Sambódromo”.

 

Serviço: Museu do Pontal

Avenida Celia Ribeiro da Silva Mendes, 3.300, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, CEP

22790-711[ao lado do condomínio Alphaville Residências]

Quinta a domingo, das 10h às 18h (o acesso às exposições se encerra às 17h30, meia hora antes do horário de fechamento do Museu)

Entrada gratuita [ou contribuição voluntária], pode ser retirado no local ou via Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/69316

Protocolo anti-Covid

Será exigido comprovante de vacinação contra a Covid-19 (impresso ou digital), e o

uso de máscara é obrigatório durante todo o período de permanência no Museu.

Canais digitais:

Site: http://www.museudopontal.org.br/

Instagram: @museudopontal

Youtube: www.youtube.com/museudopontaloficial

Facebook: @museudopontaloficial

 

Mais informações: CWeA Comunicação

Claudia Noronha – +5521.99360.2330

                               Walter Clemente – +99370.1861

                               Lilian Diniz – +5521.99372.6395

cwearte1@gmail.com

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