Com o espetáculo “Violetas e Margaridas”, a cantora e compositora paulistana Kátya Teixeira fará três apresentações no Sesc Belenzinho, nos dias 3, 4 e 5 de dezembro.
“Estar no palco é um momento
sublime para mim e quando isso acontece após um hiato forçado de quase dois
anos a emoção chega a ser indescritível”, comenta a artista entre os
preparativos para o seu primeiro show presencial.
Além de marcar o seu aguardado reencontro
com o público, a cantora ressalta que esta série de apresentações traz ainda
outras representatividades significantes tanto na sua carreira de quase três
décadas, como no aspecto pessoal, uma mulher, artista, com seus 50 anos de vida
recém-completados.
A importância desse show se
expande ainda mais, pois durante as apresentações haverá a gravação ao vivo das
canções que irão integrar o sétimo álbum da artista.
“Violetas e Margaridas” direciona
sua atenção para a mulher dentro do contexto social e histórico, do campo às
grandes metrópoles.
Traz a leveza, a fertilidade, a
criação e acolhimento tão necessários à vida, mas também deita olhar a este
momento em que o mundo requer tantos cuidados, onde as mulheres seguem sofrendo
todo tipo de violência, física e moral.
Assim temas necessários que pedem
atenção de toda a sociedade, como o feminicídio e o infanticídio, são trazidos
em canções como “Ana Lídia” (de Fábio Miranda) e “Canción para Johana”
(da argentina Analía Garcetti):
As Violetas e as Margaridas de flor e lutas
“toda flor é uma flor, não importa o jardim onde ela
brotou, toda flor é uma flor...”
A exemplo da chilena Violeta Parra que foi uma
mulher à frente de seu tempo e que deu voz a seu povo por meio de sua arte, no
Brasil, temos Margarida Maria Alves.
Ela foi a primeira mulher a
lutar pelos direitos trabalhistas no estado da Paraíba durante a ditadura
militar, feito este que lhe custou a vida, e vimos este trágico fim atingir
outras lideranças ao longo da história da América Latina, como Marielle Franco.
O show “Violetas e Margaridas” busca dar voz a essas
mulheres. Mulheres simples, mulheres do povo, para que a história possa ser
contada e cantada a partir de uma percepção feminina e possa ir criando uma
egrégora de igualdade e respeito pela diversidade, um lugar melhor e mais
possível a todos.
Um palco de mulheres
Na apresentação Kátya Teixeira canta e toca, violões, guitarrón, cuatro, charango,
muito bem acompanhada por Cássia Maria
(percussão e vocais), Ana Eliza Colomar
(violoncelo, sax, flautas, vocais) e Esther
Alves de Araújo (acordeón, flautas e vocais).
O repertório passeia por vários
ritmos brasileiros, latinos e ibero-americanos, com composições inéditas de
Kátya em parceria com Consuelo de Paula, Paulo Nunes, Luiz Carlos Bahia e Kátia
Drummond.
Ficha técnica
Kátya Teixeira - voz, violões, guitarrón
uruguayo, cuatro, charango
Cássia Maria - percussão e vocais
Ana Eliza Colomar - violoncelo, sax, flautas, vocais
Esther Alves de Araújo - acordeom, flautas e vocais
Kátya Teixeira e André Venegas – direção artística
Repertório
Brisa quente (Kátya Teixeira e Paulo Nunes) | Dança do Maracatu (João Bá
e Lila)
Nau dos Amores
- Filha dos Ihus Kamayurá (Kátya Teixeira e Kátia Drummond)
Toda donzela é
guerreira (Kátya Teixeira e Paulo Nunes)
Maria da Fé (Kátya Teixeira e Vidal França)
Maria, Estrela
e Gerais (Amauri Falabella e Chico Branco)
Lira do Povo (Genésio Tocantins)
Violetas e
Margaridas (Kátya Teixeira)
Ana Lidia (Fábio Miranda) | Canción
para Johana (Analía Garcetti - Argentina)
Agua Dulce (letra Indira Carpio música tradicional - jota margariteña
- Venezuela)
Semente do meu
congá (Kátya Teixeira e Consuelo de Paula)
Entre flores e
espinhos (Katya Teixeira e L.C.Bahia)
Décimas para
violetas e Margaridas (Kátya Teixeira,
Paulo Nunes e Eva Parmenter)
La Jardinera (Violeta Parra - Chile)
Voz das amigas
(Leilia - Galicia)
Mais sobre as artistas
Kátya Teixeira
Cantora, instrumentista e
compositora paulistana, pesquisadora da cultura popular brasileira e traz em
seu trabalho musical o resultado de suas andanças pelo Brasil por onde
garimpando saberes e sonoridades que incorpora a sua musicalidade, fazendo
reverência aos mestres populares e às manifestações culturais autênticas do
nosso país.
Ao longo de seus 27 anos de
carreira, a artista se apresentou por todo o Brasil e por países
latino-americanos e europeus.
Com seis CDs gravados e quatro
singles, Kátya Teixeira teve seus álbuns indicados ao “Prêmio da Música
Brasileira” e ao “Prêmio Profissionais da Música” e duas vezes recebeu o
“Troféu Catavento de Solano Ribeiro – Rádio Cultura/ SP”.
Assina vários projetos culturais
dentre os quais se destaca o premiado
“Dandô – Circuito de Música Dércio Marques” que
promove um intercâmbio e circulação de música popular em várias cidades
brasileiras, da América Latina e Europa.
Cássia Maria
Percussionista, educadora,
compositora e cantora. Integra o grupo instrumental “Trio que Chora” e também o
“Vozes Bugras”, grupo que recolhe e canta as manifestações culturais
brasileiras.
Acompanha os grupos “À 4 Vozes”,
“Quintal de Fulô”, “Barro de Chão” , “Oxalá Massala” e “Operilda - música
erudita brasileira para crianças” e as cantoras Kátya Teixeira e Socorro Lira.
É professora de Percussão na ATA
Cultural em Atibaia. Desenvolve oficinas de Educação Musical para o público
adolescente e jovem e ministra oficinas de Percussão com experiência em
arte-educação para crianças e professores.
Atua como facilitadora musical com
pessoas com câncer e seus cuidadores na Abrapec.
Ana Eliza
Colomar
Com mais de três décadas de
atuação na cena musical paulistana, onde tem se destacado como
multi-instrumentista tanto na área de música erudita, como popular, executando
flauta, sax e cello.
Graduou-se em Letras pela USP e
completou o curso da Escola Municipal de Música de SP. Iniciou-se
profissionalmente como violoncelista, integrou a Orquestra Juvenil do Estado e,
posteriormente, a Orquestra Sinfônica Jovem Municipal e a Orquestra
Experimental de Repertório, sob regência de Jamil Maluf.
Integrou também as Sinfônicas de
Sorocaba, Ribeirão Preto e Orquestra Sinfônica de Santo André.
Como flautista, foi primeira
flauta em diversos programas da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto.
No decorrer de sua estrada musical foi se aproximando
cada vez mais do universo da música popular e dos espetáculos interlinguagens,
com especial destaque a grupos e coletivos femininos atuantes na cena artística
e musical, integrando, com pioneirismo, propostas e espaços pouco frequentados
por mulheres instrumentistas.
Esther Alves
de Araujo
Cantora, instrumentista,
compositora paulista. Começou seus estudos musicais aos 10 anos, inicialmente
com flauta doce, música antiga e canto coral. Aos 15 conheceu a flauta
transversal, influenciada pelas gravações de Altamiro Carrilho e Toninho
Carrasqueira. Anos mais tarde conheceu a sanfona e iniciou seus estudos com
Cicinho Silva e cursou bacharelado em flauta transversal na Unicamp.
Dentre as atividades atuais estão o “Duo Flor de Maracujá”, “Orquestra de Choro Campineira”, “Cantavento” e “Roda de Mestres”, além de participações em discos e atividades como professora e intérprete.
SERVIÇO
Kátya Teixeira e banda
Show “Violetas e Margaridas”
Data: 3, 4 e 5 de
dezembro de 2021 – sexta-feira e sábado, 21h e domingo, 18h
Ingresso: R$ 40,00 (inteira) e R$
20,00 (meia-entrada) - venda online a partir de 30 de
novembro e presencial a partir de 1.º de dezembro
Local: Teatro do Sesc Belenzinho (Rua Padre Adelino, 1000 - Belenzinho
São Paulo SP/ próximo ao metrô
Belém)
Capacidade: 394 (30%
da capacidade devido protocolo Covid-19)
Links
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Kátya Teixeira
https://linktr.ee/katyateixeira
·
Sesc Belenzinho
https://www.facebook.com/sescbelenzinho
https://www.instagram.com/sescbelenzinho/
https://twitter.com/sescbelenzinho
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Teaser do show
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