(28/5 a 6/6) ESTREIA "SAMPLEANDO HOMEM SÓ" - CIA PERVERSOS POLIMORFOS


                       “Sampleando Homem Só” ‘remixa’ peça de dança

emblemática da Cia Perversos Polimorfos

 

Criação tem por base o espetáculo “Movimento para um homem só”, interpretado originalmente pelos bailarinos Jerônimo Bittencourt e Lucas Delfino, que realizou mais de 50 apresentações presenciais e foi convidado para encerrar o Moving Cells Festival, em Liepizg, e se apresentar no Acker Stadt Palast, em Berlin, ambos na Alemanha, em 2015.


“Sampleando Homem Só” é um convite das artistas Daniela Moraes e Rafaela Sahyoun à Cia Perversos Polimorfos, para pesquisarem juntos o deslocamento do conceito de ‘sampleamento’, da música eletrônica para a dança. A estreia acontece em temporada online de duas semanas (28/5 a 6/6), com apresentações de sexta a domingo, sempre às 20h, transmitidas pelo canal do YouTube da Cia (www.youtube.com/CompanhiaPerversos).  O trabalho toma como base o espetáculo “Movimento para um Homem Só”, de 2014, inspirado nas intervenções do artista plástico inglês Banksy em parceria com os grafiteiros brasileiros Os Gêmeos, na ocupação “Better out than in”, em Nova Iorque, um ano antes.

Depois do primeiro experimento de “Sampleando Homem Só”, transmitido pelo programa Sesc em Casa em 2020, diretamente do palco da unidade 24 de Maio, os ensaios seguiram intensificados e a  companhia ocupou a Fazenda Santa Esther, no interior de São Paulo, que serviu como locação para a cinematografia da nova peça de dança, realizada por Osmar Zampieri, com apoio de Daniel Carvalho na operação  de câmera, e imagens aéreas captadas por Ricardo Yamamoto.

Na música, samplear significa cortar e reutilizar parte de uma gravação para composição de uma nova, que pode compreender elementos como ritmo, melodia, fala, sons ou compassos inteiros, redefinidos ou manipulados. Assim, a partir desse estudo de desconstrução e reconstrução de pequenos trechos coreográficos, “Sampleando Homem Só” não se configura como remontagem do espetáculo original, mas um novo trabalho que "sampleou" o antigo.

Num jogo de composição cênica, caminhadas se transformam em pequenas ações, que geram células coreográficas retroalimentadas por discussões pertinentes ao momento pandêmico pelo qual estamos atravessando. “Buscamos tornar possível a atualização desse tempo presente, quando vivemos uma constante discussão sobre formas e transposição das fronteiras psíquicas e afetivas do entrecorpos”, complementa Ricardo Gali, diretor da companhia e do trabalho.

Inspirada em bandas de rock e jazz, a trilha sonora original é composta por Lourenço Rebetez, e Aline Santini assina a iluminação, que remete ao ambiente dos becos de ruas grafitados.

“Sampleando Homem Só” foi contemplado pela Lei Aldir Blanc através do Edital Proac Lab da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.

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Serviço

Sampleando Homem Só” – Cia Perversos Polimorfos – direção: Ricardo Gali

Com: Daniela Moraes e Rafaela Sahyoun

Dias 28, 29 e 30/5, 4, 5 e 6/6 (sextas, sábados e domingos, às 20h)

Link de acesso: www.youtube.com/CompanhiaPerversos

(*sessão aberta sem necessidade de inscrição)

Duração: 25 min | Classificação indicativa: 16 anos

Gratuito

 

Um pouco de Ricardo Gali e a Cia Perversos Polimorfos

Formado pela EAD – Escola de Arte Dramática-ECA-USP, Ricardo Gali estudou no Centro de Pesquisa Teatral, coordenado por Antunes Filho, cursou audiovisual na FMU/SP, fotografia no Compounding M2 com Carlos Moreira e Regina Martins e, atualmente, cursa Artes do Corpo na PUC-SP. Vem trabalhando como artista em projetos pedagógicos vinculados a instituições, como a Secretaria de Cultura do Estado e a Universidade de São Paulo, e colaborando como dramaturgo, preparador corporal e diretor de movimento com companhias de teatro e dança. Em 2020, além da criação de “Sampleando Homem Só”, estreou o videodança "O homem sem um nome". Dirige a Companhia Perversos Polimorfos que, em seus 12 anos de atividades continuadas, reúne artistas e colaboradores no fazer em artes com foco em dança e sua transdisciplinaridade com outros saberes, e tem em seu repertório trabalhos como “Banksy Bang”, “Movimento para um Homem Só”, “Imagem-nua e outros contos”, “Ânsia”, “Shine”, “Cansei de ser sereia”, “Atreve-te” e “Bolero”.




 

Ficha técnica:

Direção: Ricardo Gali

Roteiro: Ricardo Gali e Osmar Zampieri

Interpretação: Daniela Moraes e Rafaela Sahyoun

Criação Original: Jerônimo Bittencourt e Lucas Delfino

Iluminação: Aline Santini

Trilha Sonora: Lourenço Rebetez

Cinematografia, Edição e Finalização em video: Osmar Zampieri

Segunda câmera: Daniel Carvalho

Imagens aéreas: Ricardo Yamamoto

Direção de Produção: José Renato Fonseca de Almeida

Assistência de Produção: Layla Bucaretchi e Carolina Splendore

Colaboração em set: Felipe Dias

Fotografia: Fábio Furtado e Paulo Chicarelli

Design Gráfico: Fernando Bizarri

Assessoria de Imprensa: Elaine Calux

Produção Executiva: Cais Produção Cultural

Apoio: Fazenda Santa Esther

 

 


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