EntreMeios - Lives de Zé Guilherme, em maio


 O cantor e compositor Zé Guilherme anuncia os nomes dos convidados do mês de maio da série de lives EntreMeios. Os bate-papos, ao vivo, acontecem em sua página @zeguilhermeoficial no Instagram, às terças-feiras, às 21h, com artistas ou profissionais de diversas áreas e vertentes.

 

Para falar sobre Poesia e Cantoria, quem abre a programação, no dia 4/5, é Valdeique Oliveira (poeta, ator e fotógrafo baiano) e O Homem do Chapéu (historiador, poeta, cantador e compositor - BA). Na sequência, dia 11/5, tem Pablo Rodrigues (músico, cantor e compositor - SC), Benjamin Abras (performer em afro-butoh, poeta, pintor, músico, dançarino e ator – diretamente da Finlândia) e Magíster (cantor e dançarino - SP) formam o trio de convidados que vai conversar sobre as Outras Ondas nas artes.

 

No dia 18/5, com o tema Outros Cantos, Zé Guilherme recebe três cantores: Élcio Dias (compositor e violeiro na dupla Élcio Dias e Amorim - SP), Nilze Benedicto (sambista, compositora, trovadora e poeta - RJ) e Hilda de Araújo (RJ / SP)O tema Diversidades fecha o mês, no dia 25/5, com Tatiana Cobbett (cantora, compositora e bailarina, diretamente de Lisboa), Xérxes X (cantor e artista da cena LGBTQIA+ e da música eletrônica – MA / SP) e Mafê Baracat (cantora, compositora e escritora - SP).

 

 

Programação maio/2021 - EntreMeios

Gratuito. Livre. Instagram - @zeguilhermeoficial

 

4 de maio. Terça, às 21h

Convidados: Valdeique Oliveira e O Homem do Chapéu

Tema: Poesia e Cantoria




 

Baiano de Itapetinga, Valdeique Oliveira é poeta, escritor, autor de livros e peças de teatro, além de participar e organizar várias coletâneas e antologias poéticas, inclusive o Dicionário de Autores Baianos. Formado em música clássica, é também fotógrafo, ator e diretor do grupo Retalhos Teatrais, coordenador territorial do Movimento Cultivista Café com Poemas, presidente do Instituto Novo Rumo - Cultura, Educação e Desenvolvimento, organizador da Bienal do Livro e de circuitos de teatrais e mostras de cinema.






 

O Homem do Chapéu é o codinome de Aurismar de Souza Almeida, músico, poeta, cantador, compositor, historiador, palestrante de cultura nordestina e professor, nascido em Dom Macêdo Costa, BA. Publicou os livros O Orgasmo das Sombras e Do Sêmen ao Pó Enquanto a Clonagem Deixar; lançou os CDs Os Causos DhoDios do Homem do ChapéuO Tabaréu da Gema e Tempos da Roça e o DVD Cidade e Sertão. Suas apresentações levam cultura e alegria a diferentes públicos da Bahia, do Brasil e da Europa, seja presencialmente ou pelas redes sociais. Conciliando músicas autorais, causos, humor e poesia, sua performance provoca reflexão sobre a cultura brasileira.

 

11 de maio. Terça, às 21h

Convidados: Pablo RodriguesBenjamin Abras e Magíster

Tema: Outras Ondas




 

Pablo Rodrigues (18 anos) é cantor e compositor gaúcho, radicado em Florianópolis/SC. Seu amor pela música é inato. Aos três anos, pegava as panelas na cozinha e montava uma bateria. Chegando a Florianópolis, o garotinho teve contato com o reggae, o samba e o teatro. Aos oito anos, fez oficina de musicalização na UDESC e começou a tocar chocalho em rodas de samba. Participando do projeto Novos Talentos - SC Games, ele compôs e produziu trilhas para jogos. Em 2018, participou do Festival da Canção do Colégio Catarinense com sua banda Matita Perê, faturando o prêmio de Melhor Instrumentista. No ano seguinte, repetiu o feito, ganhando também o prêmio de Melhor Arranjo. Ainda em 2019, ingressou no Núcleo Cênico do Colégio Catarinense. Em 2021, comemora o lançamento de seu primeiro EP, Aurora, que traz quatro faixas autorais.





 

Benjamin Abras (1975, Belo Horizonte/MG), é artista contemporâneo interdisciplinar, atuante como poeta, diretor de dança-teatro, dramaturgo e ensaísta. Suas performances, instalações, objetos, desenhos e pinturas refletem as experiências nas tradições afro-brasileiras do candomblé e da capoeira de Angola.  Sua arte é resultado de uma filosofia descolonial que traz à luz a epistemologia das culturas geradas na diáspora afro-brasileira. Já atuou na Inglaterra, Dinamarca, Índia e Senegal. Como artista convidado no Festival Internacional de Artes FESMAN, apresentou a performance MASEMBA (2010), também nas bienais de Dakar Dak'Art (2014) e Helsinki (2019). Publicou o livro Falanges e gravou o CD O Que Se Cala é Grande (Spotify). Em 2019/20 conduziu uma imersão de práticas conceituais e técnicas do afro-butoh no Teatro Nacional da Tunísia, África, aonde também conduziu pesquisas sobre a escravidão na África, que resultará em um livro de ensaios e poemas e uma peça de dança-teatro performativo.

 






Mauricio, conhecido artisticamente como Magíster, é cantor e dançarino paulistano de 27 anos. Trabalha com entretenimento noturno, tendo atuado ao lado de diversos nomes de peso da cultura e militância LGBTQIA+. Atualmente, com seus projetos voltados para a música, Magíster realizou turnê pelas Paradas do Orgulho Gay da capital e litoral paulista. Em 2020, uma semana antes do início da pandemia do coronavírus, lançou seu primeiro álbum, intitulado Desnormativa, que propõe levar a militância às pistas de dança. “O disco explora alguns ritmos que fazem parte da nossa sonoridade cotidiana e da nossa história, como house, eletrônico, brega e funk”, comenta o artista.

 

18 de maio. Terça, às 21h

Convidados: Élcio DiasNilze Benedicto Hilda de Araújo

Tema: Outros Cantos






 

Élcio Dias é integrante da dupla de cantadores Élcio Dias e Amorim, de Embu das Artes/ SP, influenciada pelo repertório caipira e ritmos da cultura popular do sudeste como a congada, o pagode,  a folia de reis e as músicas juninas. Atualmente, trabalham no lançando do álbum digital Élcio Dias e Amorim Cantam  Pena Branca e Xavantinho, em homenagem à clássica dupla caipira, interpretando de forma autoral sucessos como "O Cio da Terra", "Vaca Estrela e Boi Fubá", "Cuitelinho" e "Calix Bento". Élcio Dias gravou violão em todas as faixas e Amorim gravou a viola. O disco tem participação especial da cantora Elisa Dias, na faixa “Viola Quebrada”, e do grupo folclórico Folia de Reis do Lajedão, na faixa "Reisado". As releituras de Élcio Dias e Amorim mantêm viva a essência, a pureza e a tonalidade características de Pena Branca e Xavantinho.

 





Nilze Benedicto é cantora, compositora, sambista, poeta, professora e trovadora, cujas trovas já foram destacadas no Japão e Uruguai. É formada em Ciências Biológicas e pós-graduada em Gestão Ambiental, participando e se apresentando em vários congressos na área pedagógica, ao longo de 25 anos. Foi coordenadora geral de Ciências, no município de Itaboraí (RJ). Em 2016/2017 foi a primeira presidente negra  do Rotary Club de SG, entidade de expressividade mundial. Atualmente, dedica-se a questões ligadas aos grupos minoritários e de cunho ambiental, por meio de suas composições, além de participar de eventos culturais. Estreou seu novo espetáculo, Sarará Crioula, no Solar do Jambeiro (Niterói, RJ). “Foi um momento comovente, de muita africanidade, que apresentou o poder e a importância das damas do samba em equipamentos musicais”, comenta. Atualmente, dedica-se a compor e apresenta lives em homenagem a grandes personagens do samba de raiz e da MPB.





A cantora Hilda de Araújo (31 anos) nasceu no interior da Bahia, na Chapada Diamantina, mas foi criada no interior do Rio de Janeiro. Desde 2013, reside em Jundiaí, no interior de São Paulo. Trilhando os caminhos da música, há 18 anos, Hilda começou cantando na igreja, aos seis anos. “Hoje, eu canto e visto a camisa da música popular brasileira, do samba, da bossa nova, do funk original”. Atualmente, apresenta-se em eventos particulares e bares, além de fazer shows próprios em eventos culturais da cidade de Jundiaí. Define-se como “mãe da Marina, cantora, militante e baioca”.

 

25 de maio. Terça, às 21h

Convidados: Tatiana CobbettXérxes X e Mafê Baracat

Tema: Diversidades

 




Tatiana Cobbett (1960) é filha de William e Eliana Cobbett - cineasta e produtora cultural. A arte foi presença constante em sua vida, sendo a dança sua primeira forma de expressão. Bailarina formada pela Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do RJ, antes de completar o curso de História, aos 18 anos, foi para Nova Iorque estudar dança moderna e contemporânea. Ao retornar, ingressou no Balé Stagium, onde trabalhou por 13 anos percorrendo o Brasil, a América Latina e Central e países da Europa. Escreveu, coreografou, produziu e atuou em diversos espetáculos, entre eles o musical Mulheres de Holanda. Coreografou para teatro e dirigiu instituições culturais, incluindo o Teatro Pirandelo (SP). Seu encontro mais estreito com a música se deu como produtora e diretora de shows. Mudou para Florianópolis, em 1997, quando deu vazão à sua veia de compositora. Desde 2000, desenvolve um trabalho autoral junto ao músico gaúcho Marcoliva, que resultou em cinco discos: ParceirosBendita CompanhiaMúsica SúbitaCorte Costura e Sawabona Shikoba. Atualmente, numa residência artística em Lisboa, tem se dedicado a desenvolver intercâmbio com artistas locais e múltiplas linguagens.

 

Xerxes X é um artista maranhense, radicado em São Paulo. Figura presente na noite underground da capital, desde 2008, Xerxes X é atuante em diversos clubes noturnos, uma das estrelas do cenário brasileiro de música eletrônica. Também foi um dos primeiros artistas do país a se destacar no novo cenário queer musical, sendo figura central do início desse movimento. É também um dos nomes por trás do selo Queer Music Factory, cujo propósito é visibilizar artistas LGBT que produzem música eletrônica. Atualmente, trabalha o projeto Laroyê, cujo single é Exu Caveira, que ganhou um videoclipe, em junho de 2020, e um single/remix, assinado pelo duo Plus Beat'Z e DJ Papaya.

 

Mafê Baracat é o nome artístico de Maria Fernanda, uma caraguatatubense que teve seu primeiro contato com a música ainda criança, quando sua avó (que havia sido concertista) lhe deu o primeiro violão. Apesar de passar pelo instrumento de corda e por aulas de piano, a paixão de Mafê Baracat pela música despertou quando começou a estudar canto, sendo então a voz o seu principal instrumento até hoje. Em conjunto com a música, a artista começou a escrever também muito cedo, tendo publicado um livro de forma independente. Com a paixão pela escrita, migrar para a composição foi um processo natural. Atualmente, Mafê tem um álbum lançado e outro em processo de lançamento com suas próprias composições.

 

Facebook: @oficialzeguilherme | Twitter: @zeguilhermeofic | YouTube: Zé Guilherme Oficial

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