(24 a 31/3) Cinema: 14º Festival Visões Periféricas gratuito e on-line para todo o Brasil



Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc apresentam:

 

Festival Visões Periféricas

Festival audiovisual chega à sua 14ª edição de forma gratuita e on-line para todo o Brasil

 

Festival Visões Periféricas é uma plataforma de difusão de filmes de curta, média e longa-metragem e desenvolvimento de projetos audiovisuais produzidos nas múltiplas periferias brasileiras. A 14ª edição do festival irá acontecer entre os dias 24 e 31 de março de 2021 de forma gratuita e pela primeira vez de forma on-line para todo o Brasil. O festival esse ano exibirá, ao todo, 50 filmes de longas-metragens, médias e de curtas-metragens exibidos em 6 sessões. A idealização do festival é de Marcio Blanco e a curadoria é de Marcio Blanco, Kamilla Medeiros e Janaína Damaceno. A iniciativa tem patrocínio da Lei Aldir Blanc, Governo Federal e Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.





Na sessão de abertura do festival, no dia 24, às 19h30, será exibido o longa-metragem inédito Anastácias, de Thatiane Almeida (SP, 78 min, 2020), com tradução em libras. A programação deste ano exibirá  4 Mostras CompetitivasPanorâmica, com 5 filmes de filmes de longa-metragem e de média-metragem com duração de, pelo menos, 40 minutos; Fronteiras Imaginárias com programação de 20 filmes de curta-metragem produzidos por realizadores independentes e coletivos de audiovisual; Cinema da Gema com 10 filmes de curta-metragem produzidos no Rio de Janeiro e Visorama com 8 curtas de até 15 minutos produzidos em cursos de formação audiovisual no Ensino Básico e em projetos do terceiro setor. Todas as sessões da mostra competitiva serão exibidas no site do festival: www.visoesperifericas.org.br.

Os filmes avaliados pelo júri técnico serão premiados com prestação de serviços na área de produção e pós-produção e bolsas de estudos em cursos de audiovisual. Além disso, os filmes das mostras Fronteiras Imaginárias, Cinema da Gema e Panorâmica serão avaliados por um representante de licenciamento do Canal Brasil. O filme com mais votação on-line por parte do público em cada mostra competitiva vai receber um troféu do Festival.





 

 O festival apresenta, também, uma Mostra não-competitiva que exibirá os filmes: A Profundidade da Areia, de Hugo Reis (ES, 17 min, 2019); AtordoadoEu Permaneço Atento, de Lucas H Rossi dos Santos e Henrique Amud (RJ,15 min, 2020); Bonde, de Asaph Luccas (SP, 18min, 2020); Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro (SC, 10 min, 2020); e Perifericu, de Nay Mendi, Rosa Caldeira e Stheffany Fern (SP, 20 min, 2019). São filmes premiados e que foram selecionados por representarem uma forte tendência no cinema periférico de experimentação estética e discussão de temas como raça, gênero e diversidade. Todos os filmes presentes na Mostra não-competitiva contarão com legenda descritiva e audiodescrição. Os realizadores da mostra também participam de um bate-papo no dia 27 de março, às 17h, e que será exibido no site.

 

Além das mostras, o festival este ano apresenta três mesas de debate que vão tratar de temas como os caminhos do audiovisual periférico pós-pandemia e a inserção de jovens da periferia no mercado audiovisual. O debates  acontecem nos dias 25, 29 e 30 de março, sempre às 19h30, com tradução em libras e que serão exibidos no Canal do Youtube e na Página do Facebook do festival. No dia 25/3, quinta-feira, às 19h30, o ator e ex-BBB, Babu Santana, participa de uma conversa sobre o festival e a transmissão será exibida no Instagram do Visões Periféricas. O 14º Festival Visões Periféricas oferecerá também duas oficinas de produção audiovisual destinados ao público jovem e que serão ministradas de forma on-line através da plataforma Zoom.

 

O objetivo geral do festival é exibir um painel diversificado de expressões culturais brasileiras através da produção audiovisual. A curadoria privilegia filmes que expressem esteticamente uma visão crítica e inovadora sobre as periferias. São filmes que trazem uma relação íntima entre temas, personagens e vivência dos realizadores nos territórios onde os filmes são produzidos.

 




No encerramento do festival, no dia 31 de março, às 19h, será exibido o longa-metragem inédito Trem do Soul, de Clementino Junior (RJ, 82 min, 2021).

 

“Em 14 anos de realização, o Festival Visões Periféricas se consolidou como projeto único e inovador de difusão audiovisual no país, formação de rede e inserção do jovem realizador de periferia no circuito nacional de festivais. O Visões tem o mérito de ser o único festival no Brasil a assumir a missão de revelar uma geração de jovens realizadores com origem nas periferias brasileiras. O conceito de periferia no festival é abrangente, incluindo filmes de realizadores de comunidades quilombolas, aldeias indígenas, favelas, negros e mulheres. Além disso, estamos sempre discutindo a periferia a partir dos filmes, selecionando aqueles que trazem um olhar inovador e esteticamente potente. Nos últimos anos vários realizadores iniciaram voos mais ambiciosos em formatos de maior duração”, afirma o idealizador do festival e um dos curadores, Marcio Blanco.

 

 

MOSTRA COMPETITIVA:

 

MOSTRA FRONTEIRAS IMAGINÁRIAS

 

“As Canções de amor de uma bicha velha”

Direção: André Sandino. RJ. 22min. 2020. DOC. Livre.

 

“Brooklin”
Direção: Coletivo Cineleblon. MG. 22 min. 2019. FIC. 14 anos.

 

“Exú Matou um Pássaro”
Direção: Vinicius Sassine. DF. 24 min. 2020. DOC. 10 anos.

 

“Cidade São Mateus”
Direção: Gabriel César. SP. 26 min. 2020. DOC. 12 anos.

 

“Em Reforma”
Direção: Diana Coelho. RN. 20 min. 2019. FIC. Livre.

 

“Goma”
Direção: Igor Vasco. SP. 20 min. 2019. FIC. 12 anos.

 

“Imagens De Um Sonho”
Direção: Leandro Olímpio. SP. 20 min. 2019. DOC. Livre.

 

“Nova Iorque, mais uma cidade”
Direção: André Lopes e Joana Brandão. SP. 18 min. 2019. DOC. Livre.

 

“Num Piscar de Olhos “
Direção: Elder Gomes Barbosa. RJ. 23 min. 2020. DOC. Livre.

 

“PRINCESA DO MEU LUGAR”
Direção: Pablo Monteiro. MA. 15 min. 2020. DOC. Livre.

 

“Quando te Avisto”
Direção: Neli Mombelli e Denise Copetti. RS. 24 min. 2020. DOC. Livre.

 

“Reduto”
Direção: Michel Santos. BA. 13 min. 2020. DOC. Livre.

 

“Tempo de Pipa”
Direção: Breno Silva e Marvin Pereira. BA. 4 min. 2020. DOC. Livre.

 

“Pedra Preciosa”
Direção: Bruno Lobo. CE. 10 min. 2020. DOC. Livre.

 

“Traçados”
Direção: Rudyeri Ribeiro. PA. 23 min.  2020. FIC. 12 anos.

 

“Construção”
Direção: Leonardo da Rosa. RS. 16 min. 2020. DOC. Livre.

 

“Relatos tecnopobres”
Direção: João Batista Silva. GO. 13 min. 2019. FIC. 12 anos.

 

“O Fantasma de Glauber Rocha”
Direção: L. H. Girarde. BA. 15 min. 2020. FIC. 14 anos.

 

“Álbum de Casamento”
Direção: Otávio Conceição. BA. 7 min. 2020. DOC. Livre.

 

“Manifesto Preto”
Direção: Lygia Pereira. SP. 5 min. 2019. EXP. Livre.

 

MOSTRA DA GEMA

 

“Ave-paraíso”

Direção: Vitor Kruter. RJ. 11 min. 2020. EXP. Livre.

 

“De um lado do Atlântico”

Direção: Milena Manfredini.RJ. 7 min. 2020. EXP. Livre.

 

“Egum”

Direção: Yuri Costa. RJ. 23 min. 2020. FIC. 14 anos.

 

“Endless Love”

Direção: Duda Gambogi. RJ. 20 min. 2020. DOC. Livre.

 

“Joãosinho da Goméa – O Rei do Candomblé”

Direção: Rodrigo Dutra e Janaína Oliveira Re.Fem. RJ. 14 min. 2019. DOC. Livre.

 

“Jorge”

Direção: Jéferson Vasconcelos . RJ. 19 min. 2020. FIC. 14 anos.

 

“Neguinho”

Direção: Marçal Vianna. RJ. 20 min. 2020. FIC. Livre.

 

“Prata”

Direção: Lucas Melo. RJ. 21 min. 2019. EXP. 12 anos.

 

“Segue o Baile”

Direção: Iury Santos. RJ. 21 min. 2019. FIC. 10 anos.

 

“Ser Feliz No Vão”

Direção: Lucas H. Rossi dos Santos. RJ. 12 min. 2020. DOC. 12 anos.

 

MOSTRA VISORAMA

“A Incrível Aventura das Sonhadoras Crianças contra Lixeira Furada e Capitão Sujeira”
Direção: Beatriz Ohana. RJ. 15 min. 2019. FIC. Livre.

 

“Cidade de Quem Corre”

Direção: Fernando Martins e William Damasceno. SP. 11 min. 2020. DOC. Livre.

 

“Mulheres de Fé”

Direção: Bruna Santos e Dalila Ramos. SP. 17 min. 2019. DOC. Livre.

 

“Inspirações”

Direção: Ariany de Souza, Annie Gabrielle, Fabiola Souza e Drielle Souza. RJ. 19 min. 2019. DOC. Livre.

 

“Camurupim”

Direção: Allan Matheus. CE. 13 min. 2019. EXP. Livre.

 

“O Repto”

Direção: Ana Carolina e Lays Kislley. SE. 8 min. 2020. FIC. Livre.

 

“O que me cabe”

Direção: Felipa Anastácia e Ricardo Freitas. SP. 9 min. 2020. FIC. 12 anos.

 

“Lampejo”

Direção: David Llinin e Pedro Henrique Cordeiro. SP. 9 min. 2020. FIC. 12 anos.

 

MOSTRA PANORÂMICA

 

“Acerca da Pele”

Direção: Roberta Fernandes e Rodrigo Cerqueira. ES. 52 min. 2020. DOC. 12 anos.

 

“Raízes”

Direção: Wellington Amorim e Simone Nascimento. SP. 72 min. 2020. DOC. Livre.

 

“Diga meu nome”

Direção: Juliana Chagas Gouveia. RJ. 78 min. 2020. DOC. Livre.

 

“Cavalo”

Direção: Rafhael Barbosa e Werner Salles. AL. 85 min. 2020. DOC. Livre.

 

“Anastácias”

Direção: Thatiane Almeida. SP. 78 min. 2020. DOC. 14 anos.


 

A informação completa dos filmes selecionados, debates e oficinas encontra-se no site do festival: www.visoesperifericas.org.br




 

 

Sobre o festival:        

 

 

O Visões Periféricas em seus 14 anos de existência se firmou como um festival único e sem paralelo no Rio de Janeiro e no país por conta de sua curadoria que privilegia filmes de qualidade feitos por realizadores com forte vínculo com as periferias brasileiras. Quando o festival surgiu em 2007 ele reuniu pela primeira vez no país projetos de audiovisual nas periferias que se encontravam dispersos, principalmente na região sudeste que ainda abriga a maior parte da produção feita nesses territórios. Ao longo de seu tempo de existência, o festival também investiu em diversas edições na formação técnica audiovisual de seus participantes com oficinas, workshops e ações, como o Visões Lab, um laboratório de desenvolvimento de projetos que faz uma ponte entre realizadores da periferia e os principais players do mercado audiovisual.

 

Essas ações deram um grande ânimo ao fenômeno de produção nas periferias e o Visões passou a alavancar essa produção e a ser um lugar reconhecido de formação de rede e debate. Muitos dos realizadores que passaram pelo festival trilharam um caminho no audiovisual, sendo absorvidos pelas organizações de origem ou se articulando em coletivos, o que gerou uma incipiente economia informal do audiovisual nas periferias. Hoje o Visões Periféricas é o único festival do país que funciona como um filtro e chancela dessa produção. Além do realizador, quem mais sai ganhando é o audiovisual brasileiro que passa a contar com uma diversidade estética e a abrigar jovens de origem popular. Atualmente, o Rio de Janeiro é o estado que mais inscreve filmes no festival, possuindo uma mostra específica de filmes da região. Após mais de uma década de atividade já é possível reconhecer uma geração de realizadores em todo o país formada no Visões Periféricas. No RJ alguns resolveram trilhar o caminho da produção independente, como é o caso dos coletivos Cafuné na Laje, Cinema de Guerrilha, Mulheres de Pedra, Maré Vive, lançando mão de um formato colaborativo de produção e conquistando visibilidade no Youtube. Esses realizadores também passaram a frequentar outros festivais graças à visibilidade que seus filmes alcançaram no Visões Periféricas. São exemplos do potencial que existe nas periferias para geração de economia, mas também de inserção de jovens realizadores no mercado do audiovisual.

 

 

 

Serviço: 14º Festival Visões Periféricas

De 24 a 31 de março

Exibição dos filmes no site: www.visoesperifericas.org.br

Debates no Canal do Youtube e na Página do Facebook:

Youtube: https://www.youtube.com/user/vperifericas

Facebook: https://www.facebook.com/visoesperifericas

Evento gratuito.

Classificação: livre

Instagram: https://www.instagram.com/festivalvisoesperifericas/?hl=pt-br

Twitter: https://twitter.com/vperifericas

 

 

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