A Mostra Teatral SP 10 Anos, que celebra os 10 anos de existência da SP Escola de Teatro, é realizada na semana do dia da Consciência Negra (20 de novembro), e não faltam representantes como opção. As reservas são gratuitas e podem ser feitas via Sympla.
A Gargarejo Cia Teatral traz um outro olhar sobre a obra O Cortiço, de Aluísio Azevedo, e coloca como protagonista Bertoleza: mulher, negra e escravizada, na quarta-feira, 18 de novembro, às 20h.
“A SP Escola de Teatro é um dos principais expoentes da minha formação em decorrência de sua estrutura e experimentação prática que engloba todas as áreas teatrais. Mais de 70% da Gargarejo Cia Teatral passou ou está passando pela escola, nas funções dentro e fora do palco. É imprescindível a mostra, pois traz vários talentos que estão ligados à 'SP'. Bertoleza é mais uma história do povo negro que precisa ser contada para a nossa sociedade, em quanto mais lugares ela estiver, é melhor”, conta o diretor Anderson Claudir.
O Clã do Jabuti encena Eleguá, Menino e Malandro, na sexta-feira, 20 de novembro, às 20h. A pesquisa consolidou-se a partir de uma pesquisa sobre a figura de Exu, segundo o olhar da mitologia afro-cubana.
Gargarejo Cia Teatral
Espetáculo: Bertoleza
Quarta-feira, 18 de novembro, às 20h
Duração: 60 minutos
https://www.sympla.com.br/
Adaptação musical de O Cortiço, de Aluísio Azevedo, obra clássica da literatura naturalista brasileira, em que o protagonismo é invertido. A voz agora é de Bertoleza: mulher, negra e escravizada que se relaciona com João Romão, um português ambicioso e oportunista. Bertoleza é o dedo na ferida, é o nó expulso da garganta, a voz que pergunta: E a Bertoleza?
A Gargarejo Cia Teatral é um coletivo de artistas interessados em produzir arte popular, focado em uma perspectiva étnico-racial refletindo sobre colonização versus identidade. Articulando a vivência periférica na cena como protagonista.
Direção e Adaptação: Anderson Claudir. Dramaturgia: Le Tícia Conde e Anderson Claudir. Direção Musical: Eric Jorge. Elenco: Lu Campos, Eduardo Silva, Ananza Macedo, Cainã Naira, Palomaris, Taciana Bastos, Bruno Silvério, David Santoza, Edson Teles, Gabriel Gameiro, Matheus França e Welton Santos. Coreógrafo: Emílio Rogê. Assistente Coreográfica: Taciana Bastos. Preparação Vocal e Assistência de direção musical: Juliana Manczyk. Coordenadora de Produção: Claudia Miranda. Produção Executiva: Andréia Manczyk. Assistente de Produção: Marina Pinho. Cenografia e Figurino: Dan Oliveira. Assistente de cenário e figurino: Gabriela Moreira. Produção de figurino: Victor Paula & Rangeu. Visagismo: Victor Paula. Iluminação: Andressa Pacheco. Assistente Iluminação: Stella Pollitti. Vídeo: Aline Almeida. Técnico de Palco: Maria Clara Venna. Assessoria de Imprensa: Agência Fática.
Clã do Jabuti
Espetáculo: Eleguá, Menino e Malandro
Sexta-feira, 20 de novembro, às 20h
Duração: 65 Minutos
https://www.sympla.com.br/
A peça consolidou-se a partir de uma pesquisa sobre a figura de Exu, segundo o olhar da mitologia afro-cubana. Em Cuba, Exu se chama Eleguá e é representado como uma criança. O grupo Clã do Jabuti foi fundado em 2011, ainda na SP Escola de Teatro e de seu primeiro processo de investigação surge a peça "Não vim no mundo pra ser pedra", com dramaturgia de Airá Fuentes Tacca. O trabalho do coletivo foca no processo de formação do povo brasileiro e investiga histórias relacionadas com a ancestralidade, as manifestações ritualísticas de música, tradição oral, canto e dança das religiões afro-brasileiras, afro-ameríndias e caribenhas.
Direção e Dramaturgia: Antonia Mattos. Direção musical e composições: Jonathan Silva. Desenho de luz: Luciana Ponce. Cenário e figurino: Éder Lopes. Direção de movimento e preparação em danças afro-cubanas: Alexei Ramos. Elenco: Verônica Santos, Renato Caetano, Rubens Alexandre, Rômulo Nardes e Jonathan Silva. Técnico de som, luz e cenário: Edson Luna. Produção: Antonia Mattos e Roberta Marangoni. Fotos: Vanderlei Yui
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