Quem serão os mais prejudicados com a não realização do Carnaval ?



Por: Sandro Avelar ( Pres. da Império Serrano)

Nota oficial no facebook.

O mundo inteiro tem atravessado dias de trevas com a pandemia causada pelo novo coronavírus. As rotinas das pessoas tem sido modificadas, mesmo com as eminentes flexibilizações das medidas de restrições e isolamentos. Eventos públicos como futebol, shows musicais, exposições, teatro e outros estão suspensos desde meados de março, quando foi decretada a pandemia no mundo. Diante disso, muito tem se falado a respeito da realização ou não do Carnaval em fevereiro de 2021.

A quantidade de vidas que já se foram por conta do coronavirus é imensa e precisamos ter como prioridade a preservação do ser humano, buscando sempre a proteção, respeitando as recomendações da OMS. Mas qual o tamanho da importância e representatividade do Carnaval para as várias famílias que batalham pelo pão de cada dia através da construção do maior espetáculo a céu aberto do mundo? O Carnaval pode e deve ser tratado como uma indústria, pois é exatamente isso que ele é: uma Cadeia Produtiva que gira, produz oportunidades, empregos, renda e, claro, lazer e diversão. Massacrar e marginalizar o carnaval, nessa fase difícil que vive nossa economia, seria como desprezar todos os profissionais envolvidos.
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O principal foco é buscar soluções e alternativas para driblar a crise, superar a pandemia e fazer a roda girar, respeitando todas as medidas de proteção, enquanto esperamos a criação e homologação de uma vacina eficaz para combater a Covid-19. Na cadeia produtiva do Carnaval não é diferente e devemos buscar alternativas para os benefícios e sustento de todos os profissionais e segmentos que constroem o Carnaval, como arquitetos, ferreiros, marceneiros, soldadores, aderecistas, artesãos, costureiras, bordadeiras, pintores, agências de turismo, rede hoteleira, centros culturais, bares, comércios ambulantes, taxistas e todos que dependem direta e indiretamente do Carnaval.

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