Religiosos na quarentena



Um inimigo "invisível" ronda o nosso cotidiano contaminando e deixando um rastro visível por onde passa. Mas do que nunca, precisamos tomar medidas de prevenção e segurança .
A pandemia é real e precisamos estar atentos a todas as informações oficiais da OMS e para as diversas medidas que estão sendo adotadas para evitar que a COVID-19 se espalhe em nossa sociedade. O respeito e o cumprimento de medidas preventivas, como o decreto governamental que restringe circulação e concentração de pessoas principalmente em espaços públicos, são de extrema importância para a segurança coletiva. Não podemos perder de vista, principalmente, o cuidado e a atenção com as pessoas que estão no grupo de risco, por isso precisamos pensar no bem da comunidade e principalmente dos nossos mais velhos. 

Também não podemos perder de vista que no Brasil existe um grande número de pessoas que não tem acesso a saneamento básico, sistema básico de saúde, que moram em habitações inadequadas para atender as medidas governamentais e por isso estão vulneráveis e passíveis de contaminação. 

Precisamos pensar de forma coletiva e não sermos descuidados diante das verdadeiras circunstâncias que envolvem a nossa sociedade. Vamos exercitar o nosso autocuidado e o cuidado com o outro. Ao se prevenir estará ajudando a manutenção e a garantia da segurança do próximo. Vamos promover a alteridade como uma ação direta.

Tanto para adeptos de umbanda como de candomblé. "Apelo para que os religiosos aderirem a quarentena voluntária. Evitando fazer cerimônias abertas com aglomerações, observarem também o compartilhamento de instrumentos ritualísticos como atabaques onde vários ogans podem utilizar o mesmo instrumento no mesmo dia. Se não houver jeito de postergar uma cerimônia, que essa cerimônia seja feita internamente, apenas com as pessoas necessárias ao tipo de culto que será feito", Atesta Profº. Drº. Babalawô Ivanir dos Santos.

As religiões de matrizes africanas tem como costume, o mais novo reverenciar o mais velho ou até mesmo entre irmãos com a "troca de benção" que é quando o mais novo toma as mãos do mais velho e a beijar (pedindo que o orixá do mais velho o abençoe), podendo o mais velho também beijar a mão do mais novo e assim trocar a benção. Como a porta de entrada do vírus no corpo são através do nariz, boca e olhos, então convém pausar esse hábito, e manter apenas a troca de benção verbalizada, respeitando a distância de 1,5 mts de distância. Faça sua parte, não abalará sua fé.

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