Dida bar comemora Dia da Consciência Negra com gastronomia de Quilombos







Um dia de reflexão sobre a inserção do negro na sociedade, mas também festejado da melhor forma, com iguarias africanas e embalado pela black music, sob o comando da DJ Bieta, que mandou ver com um som de responsa.

No dia da Consciência Negra (20 de novembro), o Dida Bar, na Praça da Bandeira - reconhecido como um reduto da comunidade negra no Rio de Janeiro, recebeu o Restaurante do Quilombo do Campinho de Paraty, onde realizaram uma viagem gastronômica aos quilombos e ancestralidades.
Quilombo do Campinho de Paraty, no litoral sul do RJ, foi titulado em 21 de março de 1999, como a 1ª comunidade quilombola reconhecida no Estado do RJ. O almoço contou inclusive com a presença de Abgail Paschoa (que ajudou no processo de reconhecimento da comunidade), que fez questão de prestigiar as meninas do Quilombo: Cirlene Barreira Martins e Ana Claudia Martins.



E o Dida Bar com o Quilombo realizaram uma troca de receitas, do Quilombo foram apresentados dois pratos tradicionais - Peixe à Moda Quilombola, uma delícia de peixe grelhado, com farofa de banana da terra, camarão e pupunha na manteiga. E uma suculenta Feijoada. Já Dida, prestou homenagem ao Quilombo Conceição do Imbé, de Campos, com delicioso Cantão - prato com carne seca com purê de banana. E ao Quilombo Cambucá, também de Campos, com Canjiquinha com Carne Ralada. Claro, que foi um sucesso...
"Podemos dizer que na cozinha de resistência, é necessário estarmos sempre unidos em prol da valorização da nossa cultura. E as parcerias serão sempre bem vinda para fortalecer o trabalho apresentados na cultura alimentar quilombola oriunda de raízes africana. Preservando assim esse acervo maravilhoso que é a culinária de nossos ancestrais", atestou Dida Nascimento, que dirige com os filhos o bar que leva seu nome.


Cirlene Barreira Martins e Ana Claudia Martins e Abgail Paschoa

Outra baluarte também foi dar uma conferida nos quitutes, Maria Soares, no auge dos seus 95 anos, é veterana em eventos com a temática negra. Assim como outra geração que se forma, como a pequena Ayde Maisai, de 1 aninho, que encantou com simpatia, ao lado do pais corujas (com toda razão) Mayombe Masai e Laiz  Souza. 

Dia de encanto, regado com uma boa comida, gente bonita, mas acima de tudo, dia de resgate cultural e valorização da raça negra. Valeu Zumbi. 


Cirlene Barreira Martins e Ana Claudia Martins (do Quilombo) e Dida




Dida e Maria Soares

Dida atendento seus clientes 




Comentários