Delegação brasileira é recebida na sede da Embaixada do Brasil, em Burkina Faso e participa do Fespaco




Delegação brasileira, coordenada pelo Prof. Dr. Babalawô (UFRJ) composta por intelectuais negros e religiosos de matriz africanas, ficou por um mês, entre Nigéria e Burkina Faso. 

O grupo foi recebido pela diplomata Regina Bittencourt, que ocupa desde 1914, o cargo de embaixadora em Burkina Faso. Já serviu nas embaixadas do Brasil em Copenhague, La Paz, Budapeste, Manágua, Londres e Port of Spain. Também foi cônsul-adjunta no Consulado-Geral em Miami. Regina ofereceu ao grupo um café de primeira grandeza na sede da Embaixada do Brasil, em Burkina Faso - o país africano faz fronteira com Mali e Gana, situada na região oeste do continente africano, cuja capital é Ouagadougou.



Ainda em terras burkinabês, o grupo esteve no 26ª edição do Festival Pan-Africano do Cinema e da Televisão de Ouagadougou (FESPACO). Festival mais antigo e importante de cinema no continente africano, que nesse ano, comemorou o 50º aniversário. 





Saíram de lá encantados com a movimentação em torno do Fespaco, com bastante público e alunos. Além da sessão de cinema, deram uma conferida na feira da Fespaco, onde uma série de barracas do lado de fora, despontavam e apresentavam as práticas alimentares, vestimenta, bijus e afins. Impossível não se fascinar com a infinidades de cores e descobertas da cultura africana. 



O 1º Fespaco aconteceu em fevereiro de 1969. De dois em dois anos, a capital de Burkina Faso torna-se o palco principal do cinema africano. Se destaca por aceitar apenas filmes de cineastas africanos e temática negra. O cineasta brasileiro Zózimo Bulbul - um dos maiores expoentes afro-brasileiros do Cinema Novo nas décadas de 60 e 70, já foi homenageado no Fespaco, considerado por ele “A Cannes Africana".  





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Rozangela Silva
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