Nos dias 19, 20 e 21 de novembro.
Entrada Franca
No IFCS/UFRJ, Arquivo Nacional, UNIRIO e Teatro João Caetano
Entrada Franca
No IFCS/UFRJ, Arquivo Nacional, UNIRIO e Teatro João Caetano
Com
Tamborzada, Orquestra de Berimbaus,
Jongo da Serrinha, performances, danças, debates
e outros
O Grupo Pan Africano de Pesquisa
Estratégica e Política (PANAFSTRAG), em parceria com CEAP; UFRJ, através do
LHER e do PADE/UFRJ; Arquivo Nacional – AN/MJ; UNIRIO, através do Programa de
Pós-Graduação em Enfermagem, são os organizadores do Festival Global Cultural
de Povos Tradicionais – Africanos e Afro-diaspóricos, que acontecerá nos dias
19, 20 e 21 de novembro de 2018, no IFCS/UFRJ, Arquivo Nacional, UNIRIO e
Teatro João Caetano.
O Festival Global dos Povos
Tradicionais Africanos e Afro-diásporicas proporcionará uma melhor e maior
integração não só no campo artístico, mas também em todas as nossas ações em
defesa da liberdade religiosa, da tolerância, diversidades e pluralidades
culturais, religiosas e espirituais.
"Em um momento em que as religiões
de matrizes africanas vem sofrendo perseguições de todos os lados, ter um
festival que valoriza as identidades negras é fundamental para a
fortalecimentos das nossas resistências contra a intolerância religiosa no
Brasil!", atesta o Dr. Prof. Babalawô Ivanir dos Santos -
representante do PANAFSTRAG
O Festival nasceu a partir de um desejo
do Dr. Ishola Willams, prof nigeriano, de fomentar a união, inteiração e traçar
experiências entre as culturas africanas e afro-diaspóricas.
"É fundamental que nesse momento
estejamos todas e todos juntos para a celebração de nossas culturas e
tradições", completa Ivanir.
Programação: 19 (SEGUNDA) de
Novembro
- IFCS/UFRJ
10h às 10h30 - Apresentação Iewá PADE e
Orquestra de Berimbaus Abadá-Capoeira
* A Orquestra de Berimbaus da
Abadá-Capoeira, com 28 anos, será regida pelo Mestre Cobra. O repertório
inclui, além dos toques tradicionais da capoeira, toques em referência a
manifestações culturais brasileiras e diversos gêneros musicais, tais como
baião, samba de roda, xaxado, samba-reggae, culminando com a entoação do Hino
Nacional, causando surpresa e despertando atenção pela riqueza dos seus
arranjos.
10h30 às 12h - Abertura do Festival
(Salão Nobre do IFCS/ UFRJ): Presenças de: Diretor do IFCS, Diretor do Arquivo
Nacional, Diretora da Escola de Educação Física e Desporto da UFRJ, Professor
Dr. André Chevitarese e Ivanir dos Santos.
14h às 16h - Mesa 1: Identidade e
Memória: Diáspora e Religiões no Brasil (Salão Nobre) - Mediadora: Professora
Pós Doutora Helena Theodoro. Palestrantes: Doté Hugo de Azonsú, Professor
Doutor Renato Barreto, Carolina Potiguara e Professor Marcos Moura.
16h30 às 17h - Performance “Corpo
Macumba” - Fábio Costta (É um festejo. É um rito de passagem. É um
protesto. É a rememoração de um corpo que é atravessado por diversos
saberes adquiridos na encruzilhada da existência).
17h às 18h30 – Oficina de ritmos “Uma
vivência Afro-Amazônica”, com Mestre Silvan Galvão
* O paraense de Santarém Silvan Galvão, radicado hoje no Rio, é um artista múltiplo.É cantor, compositor, percussionista e mestre de carimbó. O carimbó foi reconhecido pelo Iphan em 2014 como patrimônio cultural imaterial brasileiro, e Silvan Galvão
foi reconhecido co-
mo um dos mestres da região do oeste do Pará pelo Movimento
de Salvaguarda do Carimbó.
- TEATRO JOÃO CAETANO
19h às 21h - Jongo da Serrinha
* O grupo Cultural Jongo da
Serrinha apresenta o show “Vida ao jongo”. O premiado Grupo Cultural Jongo
da Serrinha, conta em espetáculo a história do ritmo, que deu origem ao samba
- tombado em 2005 pelo IPHAN como primeiro Patrimônio
Imaterial do sudeste - O espetáculo é de música e dança, desse ritmo
envolvente.
Programação: 20 (TERÇA) de
Novembro
- IFCS/UFRJ
10h às 12h - Mesa 2: Herança da
Espiritualidade Africana (Salão Nobre)
Mediadora: Professora Doutora Inêz
Calfa - Palestrantes: Professora Doutora Katya Gualter, Professora
Doutora Celina Batalha e Yalorixá Maria de Xangô.
14h às 16h - Mesa 3: Saúde e Cultura
Afro-Brasileira e Indígena (Salão Nobre)
Mediador: Professor Doutor Luiz
Henrique Chad Pellon (UNIRIO) - Palestrante: Professor Doutor Antonio
Marcos Tosoli Gomes (UERJ); Professor Doutor Nilton Souza da Silva (UFRRJ);
Anapuaka Tupinambá (Radio Yandê)
16h às 17h30 - Atividade concomitante: Roda de
Conversa com o Ogã Bangbala - Ogã é o nome que se dá a determinadas
funções masculinas dentro de um terreiro de candomblé. Tanto na língua
iorubá quanto na jeje, o termo refere-se a “chefe” ou “pessoa superior”. É o
escolhido para estar lúcido durante os rituais religiosos. Ogã Bangbala,
dedica-se, há mais de 70 anos, a preservar e difundir o candomblé e a defender
as tradições de matriz africana.
- TEATRO JOÃO CAETANO
19h às 21h – CORPOralidades Negras -
Festival de performances com diversos grupos:
"Igbá Exu: Onde assenta o
Caos" - Genilson Leite (A performance produz uma ruptura no tempo espaço
estreitando e a relação entre performer e público proporcionando experiências
efêmeras).
"Salùba!" - Gizele Alves (A
vida se desenvolve em processos, em níveis. A evidência das experiências desse
processo se materializa através da forma).
"AGÔ" - NUDAFRO Cia de Dança
Contemporânea da UFRJ, com Direção de Tatiana Damasceno (espetáculo que aborda
questões que percorrem o cotidiano de atores sociais afrodescendentes
relacionando-os com a linguagem da dança contemporânea.
"Ê Coreira!" - Aedda Mafalda
(dança afro contemporânea, em cena elementos de seu cotidiano, sua feminilidade
e sua relação com o Tambor de Crioula do Maranhão)
"Vozes de nós Fragmentos de um
corpo em Expansão" - Aline Valentim (obra é uma homenagem a todas as
nossas ancestrais afrodescendentes, e principalmente, a irmã Marielle Franco).
"Dúdù" - Thiago Caetano (o
bailarino e coreografo irá passar por diversas situações e texturas para
retratar fatos vivenciados, resgatando através do corpo e respiração a opressão
negra no Brasil)
* "Preta Luta", com Jéssica
Castro (performance de dança, poesia e música).
* "Katecô" - Coletivo Muanes
Dança teatro / Prof. Denise Zenicola (Sempre é preciso avivar e criar memória,
num país onde tudo ou quase tudo se desfaz em vagas lembranças e memórias
seletivas. Entendemos que a dança mais que uma profissão é um modo de vida e
através dela, a dança, histórias pessoais e memórias de esquecimento, podem ser
contadas).
Programação: 21 (QUARTA) de Novembro
- ARQUIVO NACIONAL
10h às 12h - Mesa 4: Corpo
Afro-diaspórico (Auditório principal). Mediadora: Professora Doutora Tatiana
Damasceno - Palestrantes: Professora Doutora Denise Zenícola, Professora
Doutora Ana M. Canavarro Benite e Professor Mestre Éle Semog
10h às 12h - Atividade
concomitante: Mostra de Curtas e Médias, seguido por Roda de Conversa
(Cave)
14h às 16h - Mesa 5: Criação do Mundo
Segundo os Fons, Bantos e Iorubás (Auditório principal). Mediadora:
Professora Pós Doutora Helena Theodoro - Palestrantes: Milton Cunha,
Laila (Beija-flor) e Severo Luzardo Filho (União da Ilha)
14h às 16h - Atividade
concomitante: Mostra de Curtas e Médias, seguido por Roda de Conversa (Cave)
16h30 às 18h - Teatro de Arena do
Arquivo Nacional: Jongo de Pinheiral
* O jongo
de Pinheiral passou a se organizar como grupo no início dos 1990, com a criação
da União Jongueira. Em 1996, com o objetivo de preservar a dança do jongo e
aprimorar a biblioteca da cultura afro brasileira na região, eles fundaram o
Centro de Referências e Estudos Afro do Sul Fluminense (Creasf). E passaram a
estreitar seus vínculos com escolas e universidades, contando a história da
criação da cidade e mantendo viva a memória dos antepassados.
- TEATRO JOÃO CAETANO
18h - lançamento de livros
*Autora: Eliana Alves Cruz - Livro:
Água de Barrela e o Crime do Cais do Valongo /
Autora: Taís Espírito Santos - Livro:
Olhos de Azeviche / Autor: Éle Semog - Livro: A Cor
da Demana.
19h às 21h - Tamborzada - Companhia
Folclórica do Rio – UFRJ 30 anos.
* Coordenada
pela Professora Doutora Eleonora Gabriel, a Companhia Folclórica do Rio - UFRJ
comemora seus 30 anos de existência. "As batidas do coração inspiram homens e mulheres brasileiros a criar
formas de imitá-las e desafiá-las em contratempos e emoção. Por todo Brasil
batemos tambores de muitos jeitos, vindos de culturas ancestrais e afinados com
a diversidade de nossas histórias. Tambores temperados nos encontros de pessoas
de vários lugares do mundo com os povos indígenas, donos originais da nossa
terra. Reunindo 40 artistas, entre músicos, dançantes e artistas plásticos,
TAMBORZADA mostra com quantos batuques se faz a cultura do Brasil.
- UNIRIO
10h às 12h - Mesa 6: Políticas públicas
de acervos arquivísticos dos povos afro-brasileiros e indígenas
Mediador: Dr. Flávio Leal Silva
(UNIRIO)
Palestrantes: Carla Lopes -
servidora do AN Coordenadora da Mesa - Doutorando do PPGARTES/UERJ - Maria do
Carmo Teixeira Rainho - servidora do AN e curadora de exposições - Doutora em
História Social/UFF - Gabriel Cid - Museu Afro-digital (Seção Rio de Janeiro) -
Doutor em Sociologia (IESP/UERJ), Mestre em Planejamento Urbano e Regional (IPPUR/UFRJ),
graduação em Ciências Sociais (UERJ) e em História (UNIRIO).
Serviços
Festival Global Cultural dos
Povos Tradicionais Africanos e Afro-diaspóricos
Dias 19, 20 e 21 de novembro
Entrada Franca
IFCS
Largo São Francisco de Paula, 1 -
Centro - Tel: 2224 8125
Salão Nobre: 500 lugares
TEATRO JOÃO CAETANO
Endereço: Praça Tiradentes, s/n -
Centro - Tel: 2332 9257
Capacidade: 1222
ARQUIVO NACIONAL
Endereço: Praça da República, 173 -
Centro - Tel: 2179 1228
Auditório principal: 150 pessoas /
Cave: 25 pessoas / Praça principal: 350 pessoas
UNIRIO
Endereço: R. Dr. Xavier Sigaud, 290 -
Urca - Tel: 2542 6404
Auditório / 2º andar / capacidade: 70
lugares
Centro de Articulação de Populações
Marginalizadas – CEAP
Universidade Federal do Rio de Janeiro
- UFRJ
Laboratório de História das
Experiências Religiosas – LHER
Projeto em Africanidade na Dança
Educação – PADE/UFRJ
Arquivo Nacional – AN/MJ
Universidade Federal do Estado do Rio
de Janeiro – UNIRIO
Instituto de Filosofia e Ciências
Sociais da Universidade Federal do RJ– IFCS/UFRJ
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