TRF-SP nega recurso da Rede Record e atende religiões de matrizes africanas


​Sacerdotes e sacerdotisas da Umbanda e Candomblé acompanharam o julgamento

Nesta quinta-feira, 5 de abril, o TRF-SP negou recurso da Rede Record e Rede TV, e condenou as emissoras a cumprirem decisão de direito de resposta às Religiões Afro-brasileiras, por ofensas exibidas em programas das redes, como chamarem sacerdotes de pais e mães de encosto e de demônios.

Na grade das emissoras terão que ser exibidas 16 horas de programação de conteúdo positivo e afirmativo sobre cultura e Religiões de matriz africana.

Para o jurista que defende o caso, o ex-Secretário de Justiça Dr. Hédio Silva Jr., a decisão por unanimidade foi uma vitória representativa. "Após 15 anos de luta e resistência nos tribunais pelo direito da liberdade de culto, conseguimos que entendessem a importância da nossa religião para a sociedade".

Na defesa, Dr. Hédio contou com o apoio dos advogados Dr. Jáder Freire de Macedo Júnior e Dr. Antônio Basílio Filho. A emissora ainda poderá recorrer.

DR. HÉDIO SILVA JR. é advogado e ativista histórico. Foi secretário da Justiça do Estado de São Paulo e é um dos mais respeitados defensores da cultura e das religiões de matrizes africanas. Em 2016, foi homenageado com o Troféu Asé Isesé (A força dos nossos ancestrais) conferido pelo Centro Cultural Africano à lideranças religiosas e personalidades públicas que se destacam na luta contra a intolerância religiosa.


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