Cena de Monstra | Foto Debby Gram
Apresentada de 12 a 14 de abril, coreografia-colagem mistura dança e artes plásticas
Uma coreografia-colagem para pessoas e plantas. Essa é a proposta da performance “Monstra”, apresentada no Sesc Pompeia de 12 a 14 de abril, quinta a sábado, às 21h. O espetáculo criado e dirigido por Elisabete Finger e Manuela Eichner reinaugura o Espaço Cênico da unidade, fechado para reformas desde 2017.
MONSTRA é uma sequência de células coreográficas independentes, blocos de ações se colam e se separam uns dos outros com certa brutalidade, como se fossem cortados com uma tesoura. Dentro de cada bloco, há um enunciado comum, mas cada conjunto pessoa-planta responde a ele de forma distinta, construindo a cada novo corte uma não-totalidade: uma colagem, uma comunidade, um ecossistema, uma “monstra”.
A apresentação traz uma mistura entre dança e artes plásticas e nasceu do encontro entre Elisabete Finger (coreógrafa) e Manuela Eichner (artista visual). As colagens e as plantas da instalação “Monstera Deliciosa”, de Eichner, cruzam as atuais estruturas coreográficas fragmentadas e os estudos para “Monstro”, de Finger, formando um conjunto multifacetado vegetal-animal, orgânico-artificial.
O corpo é tomado como matéria (carnes, ossos, órgãos, líquidos, peles, pelos) e a reorganização desta matéria revela uma fonte de possibilidades. Corpos invertidos, torcidos, cortados e colados. Corpos sem cabeça – como os de Bataille e Masson – corpos sujeitos a outras lógicas, menos funcionais e racionais, mais sensoriais e sensíveis.
Estes corpos dividem e negociam seu espaço com plantas. Plantas em vasos, essa pequena porção de natureza que nos cabe, o que conseguimos transportar, carregar, cuidar, enfeitar, cozinhar, beber e comer.
SERVIÇO:
Monstra
De Elisabete Finger e Manuela Eichner
Reinauguração do Espaço Cênico do Sesc Pompeia
De 12 a 14 de abril de 2018, de quinta-feira a sábado, 21h
De 12 a 14 de abril de 2018, de quinta-feira a sábado, 21h
Espaço Cênico
Ingressos: R$ 6,00 (credencial plena/trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes), R$ 10,00 (pessoas com +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$ 20,00 (inteira).
Duração: 50 minutos
Ficha técnica
Direção: Elisabete Finger e Manuela Eichner
Criação e performance: Barbara Elias, Danielli Mendes, Josefa Pereira, Mariana Costa, Patrícia Bergantin
Figurino: Lu Mugayar
Fotografia: Debby Gram
Produção: Carolina Goulart
Apoio: Casa Juisi e Casa Líquida
Classificação indicativa: 18 anos
Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93, Pompeia - São Paulo
Não temos estacionamento. Para informações sobre outras programações, acesse o portal sescsp.org.br/pompeia
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Para credenciamento, encaminhe pedidos para imprensa@pompeia.sescsp.org.br
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Márcia Marques | Carol Zeferino | Daniele Valério
Contatos: (11) 2914 0770 | 9 9126 0425
Assessoria de Imprensa Sesc Pompeia:
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Estagiários: Camila Cetrone e Matheus Morgado
Coordenador de comunicação: Igor Cruz
Telefone: (11) 3871-7720 / 7776
MATERIAL DE APOIO
Elisabete Finger é coreógrafa e performer, foi artista residente da Casa Hoffmann (Curitiba, 2004), fez parte da Formação Essais no CNDC d’Angers (França, 2005-2006) e do Programa SODA, HZT/UdK (Berlim, 2010-2011). Tem apresentado seu trabalho em diferentes contextos (dança, performance, artes visuais), em diversos festivais e mostras no Brasil e em outros países, com apoio de instituições brasileiras e europeias, como Itaú Cultural, Festival Panorama, Funarte, Instituto Goethe, PACT Zollverein, Fabrik Potsdam, Uferstudios, Weld, entre outros.
Manuela Eichner é artista visual formada em escultura pela UFRGS/RS. Vive em São Paulo. Múltipla, a sua produção abarca desde vídeos e performances até oficinas colaborativas, passando pelo desenvolvimento de ilustrações, instalações e murais. Nessas diferentes frentes, ela recorre sistematicamente a princípios de colagem, ruptura e embaralhamento da unidade espacial. Participou do Projeto Rumos Itaú Cultural, da coletiva Utropic, na Polônia, da residência ZKU, na Alemanha, da residência Brooklyn Brush, em Nova York, do Salão Arte Pará 2016 e da Bienal de Curitiba, em 2017.
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