CIA. DE TEATRO HELIÓPOLIS APRESENTA : SUTIL VIOLENTO



Sutil Violento -Cia.Heliópolis (cena) -foto Geovanna Gellan -1b.jpg






       sutil VIOLENTO

Com Cia de Teatro Heliópolis


Reestreia: 5 de maio (sábado, às 20h)

Local: Casa de Teatro Maria José de Carvalho
Rua Silva Bueno, 1533. Ipiranga. Tel: (11) 2060-0318

Para reservar seu convite, retorne esta mensagem ou ligue para a Verbena Assessoria: 2738-3209 / 99373-0181 (Eliane ou João Pedro).
Convite válido para toda a temporada.



Cia. de Teatro Heliópolis volta
ao cartaz em maio com Sutil Violento


Depois da temporada de sucesso, em 2017, o espetáculo Sutil Violento, da Companhia de Teatro Heliópolis, reestreia no dia 5 de maio (sábado, às 20h), na Casa de Teatro Maria José de Carvalho, no bairro Ipiranga, em São Paulo. Com texto de Evill Rebouças e encenação assinada por Miguel Rocha (diretor e fundador do grupo), a montagem trata da violência sutil - visível ou comodamente invisível - presente em nosso cotidiano.

A encenação de Sutil Violento - com elenco formado por Alex Mendes, Arthur Antonio, Dalma Régia, David Guimarães, Klaviany Costa e Walmir Bess - começa com um frenesi cotidiano, as pessoas correm. Não param. Mal se percebem. Desviam umas das outras, em alguns momentos se esbarram e, em átimos de atenção, reparam que exitem outros, tão próximos e tão parecidos (ou tão diferentes?). Ali, logo ali, há um corpo caído no chão. Será um homem ou um bicho? Apenas se cansou ou não respira mais? Queria comunicar algo, mas será que conseguiu? Um olhar mais atento ao entorno começa a revelar abusos, agressões, confrontos e opressões diárias: formas de coerção privadas ou públicas. Sutis violências do nosso tempo, tão sutis que se tornam invisíveis, naturalizadas.

O diretor Miguel Rocha explica que o espetáculo aborda o tema microviolência por meio de uma estrutura fragmentada, tanto na cena quanto no texto. “A dramaturgia é composta por um conjunto de elementos: ações físicas, movimentos, música ao vivo e texto”, diz. Na encenação não há personagens com trajetórias traçadas, mas figuras cujas relações com o contexto social estão em foco, a exemplo da mulher que é silenciada e do jovem que usa sapatos de salto diante de olhares atravessados. “As microviolências se revelam a partir dessas relações que se estabelecem entre essas pessoas e a sociedade”, argumenta.

A encenação tem trilha sonora de Meno Del Picchia, executada ao vivo (guitarra, violoncelo e percussão). A música também tem sua carga dramatúrgica em Sutil Violento e ajuda a estabelecer as tensões entre as figuras, muitas vezes a força do discurso está na musicalidade ou na própria canção interpretada. Outro ponto importante é o espaço cênico: a Companhia de Teatro Heliópolis optou pela instalação (de Marcelo Denny) ao invés da cenografia. Nada convencional, o cenário cedeu lugar a um ambiente todo em vermelho (piso, paredes e arquibancadas) que, ao primeiro contato, já propõe sensações diversas.

Miguel Rocha conclui que o espetáculo quer pontuar as microviolências do nosso tempo, do Brasil de hoje, quer mostrar que as pequenas ou sutis violências se potencializam mediante suas naturalizações. “Sutil Violento é muito mais provocação que denúncia. Cada um vai compreender o espetáculo pela perspectiva pessoal. Por isso acho importante trabalhar com símbolos em cena, que reverberam sempre de forma diferente para cada pessoa. O espectador vai se deparar com alguns deles em Sutil Violento. É importante fazê-lo pensar, e um artifício bom para isto é mesmo a provocação.”

Sutil Violento é resultado do projeto Microviolências e Suas Naturalizações, contemplado pela Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Uma série de atividades foi realizada, em 2016, durante o processo de pesquisa. Além de entrevistas com pessoas da comunidade de Heliópolis, o grupo promoveu encontros para discutir a “Naturalização da Violência” com importantes pensadores e ativistas: Leonardo Sakamoto, Marcia Tiburi, Zilda Iokoi e Bruno Paes Manso. Os debates, mediados por Maria Fernanda Vomero (também provocadora no processo), foram fundamentais para a construção do trabalho. O projeto teve ainda Alexandre Mate e Marcelo Denny como provocadores teatrais, Lúcia Kakazu na direção de movimento e Samara Costa na criação do figurino, entre outros.

Ficha técnica

Encenação: Miguel Rocha. Texto: Evill Rebouças (criação em processo colaborativo com a Cia de Teatro Heliópolis). Elenco: Alex Mendes, Arthur Antonio, Dalma Régia, David Guimarães, Klaviany Costa e Walmir Bess. Direção de movimento e preparação corporal: Lúcia Kakazu. Direção musical e preparação vocal: Meno Del Picchia. Músicos: Giovani Bressanin (guitarra), Eduardo Florence (violoncelo) e Luciano Mendes de Jesus (percussão). Cenografia/instalação: Marcelo Denny. Figurino: Samara Costa. Iluminação: Toninho Rodrigues e Miguel Rocha. Direção de produção: Dalma Régia. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Realização: Companhia de Teatro Heliópolis. Apoio: 31ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, AGC Vidros, Schioppa, Arno e Tonlight.




Serviço

Espetáculo: Sutil Violento
Reestreia: 5 de maio. Sábado, às 20 horas
Temporada: 5 de maio a 8 de julho (dias 26 e 27 de maio e 24 de junho não haverá apresentação)
Horários: sábados, às 20h; e domingos, às 19 horas.
Ingressos: Pague quanto puder (bilheteria 1h antes das sessões)
Duração: 90 minutos. Gênero: Experimental. Classificação: 14 anos

Casa de Teatro Maria José de Carvalho
Capacidade: 48 lugares. Não possui acessibilidade. Não possui estacionamento.


Assessoria de imprensa: VERBENA Comunicação

Eliane Verbena / João Pedro
Tel: (11) 2738-3209 / 99373-0181 - verbena@verbena.com.br

Comentários