Prefeitura lança o Degusta Rio no Centro

Voltado a influenciadores digitais, projeto cultural começou nesta terça – dia 7



A Prefeitura do Rio lançou nessa  terça-feira, dia 7, um projeto cultural que promete, literalmente, dar água na boca. É o Degusta Rio que, voltado a influenciadores digitais, vai promover um novo olhar sobre o Centro da cidade, com informações que serão multiplicadas nas mais diversas redes. Guiado pelo professor Roberto Antunes, coordenador de História da Secretaria Municipal de Educação, o grupo vai visitar os principais pontos históricos que integram o roteiro elaborado para evidenciar a vocação turística, gastronômica e de entretenimento da região.

O passeio começa com um café da manhã na histórica e mais antiga confeitaria do Rio, a Casa Cavé, uma das parceiras do projeto construído pela equipe de Mídias Digitais da Prefeitura com a Superintendência do Centro. Depois da especial recepção, o grupo segue para o Convento de Santo Antônio e Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência. Fazem parte ainda do roteiro o Largo de São Francisco de Paula, o Real Gabinete Português de Leitura, Praça Tiradentes e ruas históricas como a Carioca e Ouvidor.

- Uma cidade que não valoriza seu centro histórico é uma cidade sem identidade. Ao atrairmos os próprios cariocas para conhecerem melhor a região, promovemos o desenvolvimento para o comércio da região e aquecemos o local explorando seu potencial turístico e gastronômico - afirma Marcelo Rotenberg, superintendente do Centro.

Na visita guiada, o professor Roberto Antunes - que por diversas vezes reuniu colegas de profissão para explorar a área - vai detalhar a importância histórica dos pontos turísticos e enriquecer o passeio contando curiosidades dos locais percorridos, como a própria Cavé. Criada em 1860 pelo francês Charles Cavé, a confeitaria teve entre seus mais caros habitués o engenheiro Francisco Pereira Passos, prefeito que governou o Rio de 1902 a 1906 e promoveu as transformações mais radicais na cidade. Seu projeto redefiniu de tal forma o paradigma de ocupação do espaço urbano da então capital federal que produziu durante o século XX efeitos urbanísticos mantidos e reconhecidos até hoje.

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