No mês da Consciência Negra, Museu do Ipiranga exibe o filme "Todos os Mortos" e promove bate-papo com o diretor Caetano Gotardo e o etnomusicólogo Salloma Salomão
No mês da Consciência Negra, Museu do Ipiranga exibe o filme “Todos os Mortos” e promove bate-papo com o diretor Caetano Gotardo e o etnomusicólogo Salloma Salomão
Premiado no Festival de Gramado, o filme será exibido no dia 8/11, às 15h, com entrada gratuita e retirada de ingressos na bilheteria duas horas antes
Cena do filme ”Todos os Mortos”
Foto: Hélène Louvart.
O Museu do Ipiranga realiza, em 8 de novembro, a segunda edição do Cinema no Museu, com a exibição do filme “Todos os Mortos” (2020). A sessão será seguida de um bate-papo com um dos diretores Caetano Gotardo, o músico e etnomusicólogo Salloma Salomão, responsável pela trilha sonora, e David Ribeiro, docente do Museu e mediador do debate. Inaugurado em abril deste ano, o Cinema no Museu utiliza o cinema como ferramenta de reflexão sobre a história e a sociedade brasileira, ampliando o diálogo com o público e estimulando novas leituras sobre o passado.
O filme desta edição, que conta com nomes como Thomas Aquino, Teca Pereira, Gilda Nomacce e Alaíde Costa no elenco, foi lançado no Festival de Berlim de 2020. A obra apresenta as tensões entre duas famílias — uma branca e rica, outra formada por ex-escravizados — e convida o espectador a refletir sobre as marcas da escravidão e o processo de transformação social no Brasil, com ênfase no contexto histórico da cidade de São Paulo.
“O Cinema no Museu busca promover o encontro entre arte e história, convidando o público a refletir sobre questões fundamentais do país por meio da linguagem audiovisual. A escolha de Todos os Mortos reforça o compromisso do Museu em discutir, de forma sensível e crítica, as permanências e rupturas na sociedade brasileira”, afirma David Ribeiro.
A sessão tem entrada gratuita, com distribuição de ingressos na bilheteria do Museu a partir de duas horas antes do início da exibição. A atividade contará com recursos de acessibilidade disponíveis conforme demanda, e o público poderá registrar seu contato no credenciamento para receber informações sobre futuras programações culturais do Museu.
Sobre os convidados
Caetano Gotardo
Cineasta, roteirista e montador capixaba formado pela USP, com obras premiadas em festivais como Cannes, Berlim e Rotterdam. Dirigiu longas como O que se move, Seus ossos e seus olhos e Todos os mortos, além de séries para o Canal Brasil e Globoplay. Também atua em teatro e literatura, integrando o coletivo Filmes do Caixote desde 2006.
Salloma Salomão
Multiartista, pesquisador e educador cuja produção é voltada para temáticas educacionais, históricas e culturais afro-brasileiras e da afrodiáspora. Mestre e Doutor em História pela Puc-SP, tem atuação enquanto pensador e articulador em diferentes esferas dos movimentos negros. É habitualmente convidado a analisar e elaborar o presente e futuro das populações afro-diaspóricas. Músico, cantor e compositor, foi a partir da expressão da música que ele iniciou seu trânsito entre as artes da cena, do corpo e das imagens em movimento.
Serviço
Cinema no Museu — 2ª edição
Exibição do filme Todos os Mortos e bate-papo com Caetano Gotardo e Salloma Salomão Mediação de David Ribeiro
8 de novembro, às 15h
Auditório do Museu do Ipiranga
Classificação indicativa: 14 anos
Entrada gratuita
Retirada de ingressos na bilheteria a partir das 14h
Recursos de acessibilidade: Libras e audiodescrição, mediante disponibilidade
Acesso ao edifício monumento
O acesso ao edifício monumento, no qual estão abertas as exposições de longa duração, se dá por meio de ingressos vendidos no site ou diretamente na bilheteria.
Museu do Ipiranga
Endereço: Rua dos Patriotas, 100
Funcionamento: Terça a domingo (incluindo feriados), das 10h às 17h (última entrada às 16h). A bilheteria abre às 9h nos dias pagos e 10h nos dias de gratuidade (25 e 26/01)
Ingressos para as exposições de longa-duração: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada).
Gratuidades: Quartas-feiras e primeiro domingo do mês, além de entrada franca para públicos específicos. Confira mais informações: museudoipiranga.org.br/visite/
Transporte público: De metrô, há três estações da linha 2 (verde) próximas ao Museu, Alto do Ipiranga (30 minutos de caminhada), Santos-Imigrantes (25 minutos a pé) e Sacomã (25 minutos a pé). A linha 710 da CPTM tem uma parada no Ipiranga (20 minutos de caminhada).
Principais linhas de ônibus: 4113-10 (Gentil de Moura – Pça da República), 4706-10 (Jd. Maria Estela – Metrô Vila Mariana), 478P-10 (Sacomã – Pompeia), 476G-10 (Ibirapuera – Jd.Elba), 5705-10 (Terminal Sacomã – metrô Vergueiro), 314J-10 (Pça Almeida Junior – Pq. Sta Madalena), 218 (São Bernardo do Campo – São Paulo).
Pessoas com deficiência em transporte individual: na entrada da rua Xavier de Almeida, nº 1, há vagas rotativas (zona azul) em 90°.
Bicicletas: para quem usa bicicleta, há paraciclos disponíveis próximos aos portões da R. Xavier de Almeida e R. dos Patriotas.
Sobre o Museu do Ipiranga – USP
A gestão do Museu do Ipiranga é feita pela direção do Museu Paulista, com suporte da Fundação de Apoio ao Museu Paulista (FAAMP).
O edifício, tombado pelo patrimônio histórico municipal, estadual e federal, foi construído entre 1885 e 1890 e está situado dentro do complexo do Parque Independência. Concebido originalmente como um monumento à Independência, tornou-se em 1895 a sede do Museu do Estado, criado dois anos antes, sendo o museu público mais antigo de São Paulo e um dos mais antigos do país. Está, desde 1963, sob a administração da USP, atendendo às funções de ensino, pesquisa e extensão, pilares de atuação da Universidade.
https://museudoipiranga.org.
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Sobre a Shell Brasil
Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
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