[TEATRO / EM CARTAZ] "Água Fresca para Flores": Adaptação teatral de best-seller francês segue em temporada no Teatro UOL até 29 de junho
Água Fresca para Flores
Publicado no Brasil em 2022, romance de Valérie Perrin virou fenômeno na Europa e
inspira primeira montagem latino-americana da obra
Foto de Roberto Carneiro
Estreia no próximo dia 31 de maio, no Teatro UOL, no Shopping Higienópolis, o espetáculo Água Fresca para Flores. A montagem adapta o romance homônimo da escritora francesa Valérie Perrin, que foi traduzido para mais de 40 idiomas, vendeu mais de 1,5 milhão de exemplares na França e na Itália, e atualmente está sendo adaptado para o cinema.
Esta é a primeira encenação da obra na América Latina — há apenas uma montagem anterior, francesa.
Com sessões aos sábados e domingos, às 18h, o espetáculo tem adaptação e direção de Bruno Costa e traz Marcella Muniz no papel da protagonista Violette Toussaint.
Após temporada de estreia no Rio de Janeiro, a peça chega a São Paulo mantendo o lirismo e a delicadeza que consagraram a obra literária. Em cena, Violette, zeladora de um cemitério numa pequena cidade da Borgonha, compartilha com o público suas memórias, perdas e reencontros, revelando o poder transformador dos pequenos gestos cotidianos — entre eles, o cuidado com os animais abandonados, questão central na vida da personagem e que toca diretamente a causa animal no Brasil, segundo país com maior número de abandono de animais no mundo.
Interpretada por Marcella Muniz em seu primeiro monólogo, Violette revela ao público a força silenciosa da memória afetiva. “Sou uma leitora assídua e o livro me arrebatou já nas 20 primeiras páginas. Nunca quis fazer um monólogo na minha vida, mas a força da simplicidade dessa mulher é um mergulho na alma humana", afirma a atriz, que completa 45 anos de carreira em 2025, com passagens por todas as grandes emissoras do país e participação em 26 novelas.
Explorando as múltiplas camadas da obra original, a encenação transforma pequenos rituais — cuidar das flores, acolher visitantes, ressignificar o tempo — em manifestações de resistência e cura. A trilha sonora assinada por Thiago Muller e Tibi, aliada a uma iluminação intimista e uma cenografia minimalista, compõe um ambiente de suspensão, onde vivos e mortos coexistem sob a mesma luz.
Ao refletir sobre o processo de criação, o diretor Bruno Costa acrescenta: “Como o Coelho da Alice, estamos sempre atrasados Por meio do teatro, e da história de uma mulher simples, fazemos uma parada para refletir e nos religar ao real valor do tempo.”.
Sem perder o frescor que conquistou leitores em todo o mundo, a adaptação busca, no palco, o mesmo equilíbrio entre dor e esperança que consagrou o romance: "É uma celebração da simplicidade e da potência dos pequenos encontros", resumiu o
diretor.
ENCONTRO COM PÚBLICO
Nos dias 7 e 21 de junho, às 11h, a atriz Marcella Muniz participa de um clube de leitura sobre o livro Água Fresca para Flores, no Sebo Pura Poesia. O bate-papo acontece antes das sessões do espetáculo e é aberto ao público mediante reserva. O Sebo Pura Poesia fica na Rua Costa Aguiar, 1.112 no Ipiranga - a entrada é gratuita. Mais informações pelo telefone (11) 948020506.
SINOPSE
Violette Toussaint é uma mulher comum, zeladora de um cemitério numa pequena vila da Borgonha. Seu dia-a-dia é preenchido pelo cuidado com as plantas e animais que lá habitam, e pelas confidências comoventes, trágicas ou até cômicas dos visitantes do cemitério, que divide com o público, assim como suas memórias pessoais . Apesar da infância conturbada, de um marido desaparecido e de vários reveses, encontra conforto entre os rituais e as flores do cemitério. Acredita de forma obstinada na felicidade.
TRECHOS DE CRÍTICAS DO LIVRO
“O poder desta história é extraordinário. Há muito tempo que não lia um romance tão bem escrito.” (Wall Street Journal)
“As reviravoltas desta história são inesperadas e provocam em nós um carrossel de emoções. Tal como as personagens do livro, sentimos os extremos tocarem-se muito mais facilmente do que esperamos. E a vida acontece, indulgente, pela mão de uma autora de uma elegância estilística notável.” (The Guardian)
“Um maravilhoso universo caleidoscópico.” (Kirkus Reviews)
“Um livro que nos deixa entre o riso e as lágrimas.” (Lire)
“Poética e delicada, a história de Julien e Violette contagia o leitor pela generosidade dos atos e por um desejo maior, absoluto, que guia os nossos protagonistas e que todos reconhecemos - paz.” (La Croix)
“Um romance que nos devolve a esperança.” (Booklist)
FICHA TÉCNICA
Baseado no Romance de Valerie Perrin
Dramaturgia e Direção: Bruno Costa
Com Marcella Muniz
Cenografia: Teca Fichinski
Figurino: Ofélia Lott
Iluminação: Daniela Sanchez
Trilha Sonora: Thiago Muller e Tibi
Preparação Corporal: Dani Visco
Preparação Vocal: Edi Montecchi
Diretora Assistente: Joana Lerner
Assistente de Cenografia: Estevão Fichinski
Design: Thais Muller
Produção: Rubi Schumacher, Marcella Muniz e Bruno Costa
Assistente de Produção: Guto Urbieta
Estagiário de Produção: Ângelo Tadeu Filho
Fotos: Roberto Carneiro
Assessoria de Imprensa: Pedro Madeira e Rafael Ferro
Produção São Paulo: Mosaico Produções
Produtores: Cícero Andrade e Daniela Simonassi
SERVIÇO
Água Fresca para Flores
Temporada de 31 de maio a 29 de junho de 2025
Sessões: sábados e domingos, às 18h
Local: Teatro UOL – Shopping Pátio Higienópolis
Endereço: Av. Higienópolis, 618 – Piso 3 – Higienópolis, São Paulo – SP
Estreia para convidados: 2 de junho (domingo)
Ingressos: de R$ 60 (meia-entrada) a R$ 140 (inteira)
Duração: 90 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
ENCONTRO COM O PÚBLICO
Nos dias 7 e 21 de junho, às 11h, a atriz Marcella Muniz participa de um clube de leitura sobre o livro Água Fresca para Flores, no Sebo Pura Poesia, localizado no bairro do Ipiranga. O bate-papo acontece antes das sessões do espetáculo e é aberto ao público mediante reserva. O Sebo Pura Poesia fica na Rua Costa Aguiar, 1.112 no Ipiranga - a entrada é gratuita. Mais informações pelo telefone (11) 948020506.
VALERIE PERRIN
Romancista, roteirista e fotógrafa, e uma das autoras mais importantes no atual panorama literário francês, Valérie Perrin nasceu em 1967 em Remiremont, Vosges. Em 1986, saiu da Borgonha, onde cresceu, para se fixar em Paris. “Água Fresca para Flores” traduzido em mais de 40 idiomas, foi distinguido com os prêmios Maison de la Presse e Prix des Lecteurs e foi o livro mais vendido em Itália no ano da sua publicação. É considerado um dos maiores fenômenos editorais da Europa nos últimos anos, com milhões de livros vendidos.
BRUNO COSTA – adaptador e diretor
Dirigiu o espetáculo “Megalópolis"no CCSP em São Paulo. Atuou em espetáculos com direção de Antunes Filho (A epopeia de Gilgamesh), Rubens Rush (A Barca dos Mortos e “Ânsia”- indicado ao prêmio Shell), José Possi Neto (Ponto de Vista - onde além de atuar foi assistente de direção) e José Wilker (Socorro). Preparador de elenco de diversos longas-metragens e séries: “Meu Pé de Laranja Lima” (Marcos Bernstein), “Pequeno Segredo” (David Schurmann), “Terapia da Vingança” (Marcos Bernstein), “Mundo Cão” (Marcos Jorge), “Espírito de Luta” (Academia de Filmes/Marcos Jorge), “A Volta” (Ronaldo Uzeda), “A Luneta do Tempo” (Alceu Valença), “O Melhor Verão de Nossas Vidas” (Adolpho Kanauth), a série “Death Corner” (Studio +), a microssérie “Disney Exploradores” (Disney/Bossa Nova), e dirigiu o casting e direção de elenco do longa "The Swamp Dead Man" (O Pântano do Morto), coprodução Brasil/Hong Kong pela Arica Filmes. Atuou em 2019 no longa “Além de Nós”, de Rogério Atama, e “A Vida de Cada Um” em 2023, de Murilo Sales. Atuou nas novelas: “Celebridade”, “Torre de Babel”, “Sinhá Moça” e “Terra e Paixão”, da Rede Globo. Assinou roteiro e direção do premiado curta “Narciso em Isolamento”, sobre o exílio de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Adaptou o roteiro, dirigiu e comercializou com o Canal Brasil o premiado curta-metragem "Deus e o Cachorro”.
MARCELLA MUNIZ - atriz
Estreou no teatro aos 13 anos, em “Os Saltimbancos”, no Teatro Procópio Ferreira. Estreou 1981 na televisão, na novela “Os Imigrantes”, de Benedito Ruy Barbosa, na TV Bandeirantes, sendo indicada ao Prêmio APCA categoria Revelação. Dois anos depois, foi convidada a atuar em “Pão Pão, Beijo Beijo”, de Walter Negrão, na Globo; fez ainda “Sassaricando” (1988), de Silvio de Abreu, em 1990; “O Salvador da Pátria”, de Lauro César Muniz, e possui 27 novelas em seu currículo.
Na década de 1990, voltou ao teatro, atuando em “Anatol” e “Entre Amigas”, no RJ. Em 1996, fez “A Dama e o Vagabundo” – papel que lhe rendeu mais uma indicação para o APCA e o sucesso “Laboratório de Humor”, que ficou em cartaz de 1998 a 2001. Em 2001, atuou nas peças “Os Três Mosqueteiros” e “Romeu e Julieta”, no teatro Clara Nunes no Rio de Janeiro. No cinema, atuou em “Se Eu Fosse Você”, “Minha mãe é uma peça”, de Paulo Gustavo, “A Mancha”, curta de Luiz Ruffato, e “Heróis do Rio Madeira”, (VR) na Amazônia. Em 2023, Marcella produziu a série “Senhora Estrada” (documentário sobre Alceu Valença na Europa).
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