Marco Antonio Rodrigues dirige Gente é Gente?!, tragicomédia sobre identidade e poder. Estreia no dia 29 de março no Sesc Vila Mariana

 Diretor reúne Aílton Graça como protagonista e Zeca Baleiro

(na direção musical e composição da trilha sonora) para criar

ópera samba mesclada com cabaré e inspirada em Brecht



Artista identificado com um teatro de cunho popular e brechtiano, um dos fundadores do

grupo Folias d´Arte e do teatro Galpão do Folias, o diretor Marco Antonio Rodrigues estreia

a peça Gente é Gente?! a partir de 29 de março no Teatro Antunes Filho do Sesc Vila

Mariana. Em cena, um elenco de peso em uma montagem que faz do palco uma extensa

avenida, onde alegria das festas populares e guerra coexistem em um embate vibrante e

provocador A temporada segue até 4 de maio, de quinta a domingo.

Com texto livremente inspirado na obra Um Homem é um Homem, de Bertolt Brecht, com

texto de autoria de Claudia Barral, o espetáculo combina humor mordaz, crítica social e um

olhar afiado sobre a fragilidade da identidade humana. Na encenação reúne vários artistas

do Folias, “companheiros de velhos carnavais”, como diz o diretor.

Estão no palco ou nas coxias, o protagonista Aílton Graça, o ator Dagoberto Feliz, o

cenógrafo Márcio Medina, o figurinista Cássio Brasil, o produtor Luque Daltrozo e os atores

Rodrigo Scarpelli, Fernando Nitsch e Katia Naiane, também parceiros no Folias. Juntam-se

ao elenco artistas da nova safra, como Nábia Villela, Paulo Américo, Joice Teixeira, Caio

Silviano e Barroso, além do próprio diretor musical da peça, Zeca Baleiro, que inspirou, com

a música Babilon, um dos primeiros espetáculos do Folias, Babilônia.

Rodrigues concebeu uma mescla de ópera samba com cabaré, uma alegoria à mistura

brasileira, emoldurada pelo samba e pelo cabaré, para falar das transformações vivenciadas

pelo ser humano neste tempo, em que o homem pode ser massa de manobra e ser

transformado/manipulado.

Sinopse

A vida ordinária de Gesualdo Brilhante, um motorista de Uber com uma inclinação

incorrigível para ceder às vontades alheias, sofre uma guinada surreal. Ao sair para comprar

mariscos, Gesualdo é surpreendido por três soldados do exército que, desesperados com a

ausência de um colega em uma missão inesperada, o convencem a assumir o lugar do

desertor. O soldado ausente, preso após um roubo malfadado em um terreiro de

candomblé́, desencadeia uma sequência de eventos que obriga Gesualdo a mergulhar em

um universo de autoritarismo e violência.

Em meio à tensão crescente de uma guerra iminente, Gesualdo, incapaz de resistir ao fluxo,

se transforma de um homem comum em uma engrenagem implacável de um sistema bélico.

Enquanto isso, o espetáculo se desenrola ao som de tambores e confetes, mesclando a


iminência do conflito à efervescência de um desfile de carnaval, onde os personagens

transitam entre o riso e o desespero, entre o grotesco e o sublime.

Com humor mordaz e reviravoltas imprevisíveis, “Gente é Gente?!” reflete sobre as

escolhas, ou a falta delas, que nos moldam, e sobre a fragilidade de quem somos diante das

forças que insistem em nos transformar.

Marco Antonio Rodrigues, samba e o candomblé como molduras da encenação

O ponto central da montagem é a história, a transformação, o grande travestimento pelo

qual passam as personagens, não só o protagonista vai se modificando, conta Marco. A ideia

parte da variedade de tipos brasileiros e chega nas mutações pelas quais o homem está

passando hoje e como pode ser transformado. Todos nós estamos vivendo este tempo de

mudanças, em que temos de negociar o tempo inteiro, e para a arte isso é muito violento e

doloroso “Vivemos um tempo que é um interregno”, conta o encenador. “A raiz da mistura

é o que interessa pra nós, e, ao mesmo tempo em que essa mescla é um grande patrimônio,

também é um grande karma.”

Para embalar o tema, esse conteúdo, Marco criou como forma, a moldura para a peça - o

samba e o candomblé, síntese das raízes brasileiras. Entre os assuntos abordados, as

consequências da mudança climática e a violência da polícia, esta retratada pelo Exército.

“De certa forma, o exército é uma capa para o que somos. Viramos colonizadores de nós

mesmos. Temos uma polícia dentro de nós. Como lidar com tudo isso é a questão da peça”,

aponta o diretor.

Na noite quente de Verão, sentado no chão no intervalo de ensaio, entre uma e outra

tragada no cigarro, Rodrigues elabora o pensamento e comenta sobre a estrutura

arquetípica do teatro, citando como referência a tragicomédia Woyzeck, do dramaturgo

alemão Karl Georg  Buchner (1813-1837), em que uma experiência transforma o homem em

uma fera.

“Em Um Homem é um Homem, de Brecht, esta prática também acontece. Ao mesmo tempo,

essa mutação cria uma possibilidade de mudança transformadora. É o caso do Brasil. É a

primeira vez na história desta República, que é produto de golpe militar, desde sempre – a

instalação da república já é um golpe militar – depois um militar dá golpe no outro e por aí

vai, numa sucessão de golpes... É a primeira vez que os militares estão sendo colocados na

parede, é um momento histórico, raro. É quase uma lição que o Brasil está dando para o

mundo, ser possível lutar por justiça numa perspectiva maior.”

Aílton Graça, paixão pelo teatro e pelo Carnaval

Mesmo em meio a uma agenda intensa, dividida entre o sucesso na televisão (está na novela

Volta por Cima, interpretando o personagem Edson Bacelar) e a dedicação ao Carnaval,

Aílton Graça não pensou duas vezes antes de aceitar o convite para integrar o elenco de

Gente é Gente?! "Eu tenho uma paixão enorme pelo Marco, pelas direções, pelos trabalhos

que a gente já fez lá no Folias da Arte. Então, estar aqui de novo é muito bom", explica o

ator.


Além disso, o universo da peça, que flerta com o samba e com o espírito popular, também se

conecta diretamente à sua história pessoal. "Minha paixão por Carnaval todo mundo já sabe.

Desde pequeno, minha família foi dona de escola de samba e hoje está à frente da Lavapés,

a mais antiga em atividade, com 88 anos. É um prazer e é uma miscelânea de tudo." Para

Aílton, teatro e Carnaval caminham juntos, como expressões artísticas que ele vive

intensamente: "Tudo isso, para mim, está ligado ao teatro, está ligado à arte, está ligado a

fazer coisas, está ligado a viver esse momento", conta.

Quanto ao desafio de cantar em cena, o ator fala com o humor que lhe é característico: "É

claro eu morro de medo de cantar sozinho, mas cantar como ator é interpretar. Não sou

cantor, vou cantar cenicamente, então, sem culpa." Ao integrar o elenco de Gente é

Gente?!, Aílton Graça reafirma sua conexão profunda com o teatro, o Carnaval e, sobretudo,

com a amizade e a confiança no trabalho em grupo.

Zeca Baleiro, diretor musical e autor da trilha sonora

Com uma trajetória que começou no teatro amador do Maranhão, o cantor, compositor e

músico Zeca Baleiro traz para a peça não só a experiência de compositor, mas também uma

relação afetiva com o palco: "Eu comecei no teatro, aos 17 anos. Para mim, é sempre

prazeroso voltar ao teatro. Eu me encontrei ali porque as minhas músicas já tinham um quê

de crônica."

Ao ser convidado pelo diretor Marco Antonio Rodrigues, Baleiro se deparou com uma

proposta ousada: criar uma "ópera-samba" inspirada no universo de Bertolt Brecht. Embora

menos associado à sua carreira fonográfica, ele revela que o samba está profundamente

enraizado em sua formação pessoal: "Minha música sempre foi ligada a uma coisa mais rock,

mais pop, mas eu adoro samba. Minha mãe adorava música de rádio dos anos 30, 40, então

cresci ouvindo Noel Rosa, Cartola, Nelson Cavaquinho, Wilson Batista. Essa coisa está no

meu sangue."

A partir da provocação de Rodrigues, o artista mergulhou em uma sonoridade que transita

majoritariamente pelo sambas enredo e tradicionais, mas que também incorpora referências

de cabaré, tango, bolero e elementos da cultura popular brasileira, como ciranda e ponto de

umbanda. “Virou, então, uma ópera-samba-cabaré, porque Brecht pede cabaré”, explica.

Na direção musical, Baleiro valorizou o processo coletivo, trabalhando em parceria com um

elenco escolhido a dedo por Rodrigues, formado por artistas que são também músicos, o

que facilitou o desenvolvimento das canções em cena. A trilha mescla músicas ao vivo e

gravações prévias com músicos profissionais do samba, criando efeitos cênicos que dialogam

com a estética do espetáculo. O resultado é uma trilha que envolve o ambiente dramático

da peça, evocando, ao mesmo tempo, o espírito do samba tradicional e a atmosfera densa e

crítica típica do teatro brechtiano.

Músicas

1. Samba Enredo - Abertura


2. Extorquir Monetizar

3. Ê Saravá! (Xangô)

4. Aqui Nesta Casa

5. Je t’aime monamu! Baby i love you! (1)

6. Canção do Mistério (Tango)

7. Bem-Vinda, Guerra!

8. Matar é Trabalhoso

9. Ê Saravá! (Xangô) (2)

10. Ciranda Cabulosa (Viver é Perigoso)

11. Dúvida

12. Je t’aime monamu! Baby i love you! (2)

13. Vida-Tempo, Caminhão (Flor Roxa)

14. Nascer, Morrer

15. Quem Manda Aqui! - Encerramento

Claudia Barral, livre adaptação

“Poder se aproximar de Brecht é muito bom. Poder revê-lo, revisitando sua obra, é muito

rico. Por outro lado, por se tratar de uma livre adaptação, o desafio maior foi levantar as

questões suscitadas pela contemporaneidade, pelo Brasil. A última década impôs desafios

políticos, econômicos, éticos e sanitários impensáveis. Então como é ser gente hoje quando

tudo parece nos roubar humanidade? Que outras guerras lutamos, além das que Brecht viu?

Nesse sentido, estamos bastante distantes do original já que nosso mundo é outro. A

questão que permanece é: quem sou eu?”

Cássio Brasil e os figurinos - fardas, roupas clericais e religiosas

As peças acompanham e realçam as opções estéticas da direção. “Inspirados na ideia das

festas populares, onde a transformação e a ressignificação estão em jogo, elementos de

diversas origens entram para recompor, com humor e crítica, as diferenças sociais, a

desigualdade e hierarquias das estruturas de poder que estão presentes nas fardas, roupas

clericais e religiosas”, comenta o figurinista.

“O figurino é bem realista porque a peça trata de questões muito concretas e de universos

que são muito estruturados, me refiro principalmente à indumentária. Fardas, trajes clericais

e religiosos são rigorosamente pensados e construídos ao longo dos tempos. Não é à toa que

eles perduram. Meu desejo era, em um mesmo figurino, usar essas roupas instituídas e

misturá-las com as peças banais e efêmeras das festas populares, como Carnaval por

exemplo, que, com humor e crítica, questiona essas instituições expondo, muitas vezes com

coragem, a brutalidade dos fatos!”

Márcio Medina e o cenário

“O espetáculo questiona a integridade, manter-se íntegro durante o período da vida. A

opção de criar o espaço onde a aventura deste homem acontece é um emaranhado de fios e

caminhos, de possibilidades, sempre vigiados por olhos da “civilização“, provocando não

somente a ilustração do que está sendo dito, mas associações mentais. Com vista às nossas


raízes, o emaranhado de fios, serpentinas no carnaval da vida, onde o homem se perde e se

esquece, aí que essa Gente deixa de ser Gente. A aventura do teatro é alertar o espectador

acomodado na cadeira e fazer com que ele possa dizer “não” a esse sistema, “não a esse

modo de viver que a “civilização” quer lhe impor. Manter-se Gente é difícil, desenvolver-se

enquanto Gente é muito difícil, perder-se enquanto Gente é muito fácil. Agradeço meus

parceiros de outros e tantos carnavais, Marco Antonio Rodrigues por trabalhar dando voz a

toda equipe , à Claudia Barral, Zeca Baleiro , Luque Daltrozo , Cássio Brasil , Gabriele Souza,

ao incrível elenco e a corajosa produção .”

Sobre a Iluminação de Gabriele Souza

A proposta de iluminação para “Gente é Gente?!” origina-se da referência das avenidas de

desfiles carnavalescos, com o objetivo de construir uma luz que moldura cenas e evidencie

alas e alegorias. A ideia é criar recortes precisos, destacando elementos cênicos e

personagens, e tensionar o espaço cênico por meio de uma relação direta entre luz, figurino

e cenografia. Além das camadas tradicionais de luz cênica, a pesquisa explora o uso de

objetos luminosos integrados à cenografia, e talvez, ao figurino, potencializando a

plasticidade das cenas. O projeto busca uma abordagem alegórica e arquitetônica, em que a

luz atua como ferramenta de composição, conectando narrativa e espaço, e trazendo uma

dimensão visual expandida para o espetáculo.

Brecht e a reflexão sobre a identidade

Nascido em  Augsburgo, Alemanha, Bertolt Brecht (1898-1956), poeta, encenador e um dos

dramaturgos mais influentes do século XX, construiu sua obra Um Homem É Um Homem

como um estudo sobre a maleabilidade da identidade humana e a manipulação dos

indivíduos pelos sistemas de poder. O dramaturgo reescreveu o texto diversas vezes, entre

1926 e 1956, ano de sua morte. É uma comédia que se situa numa fase de transição e de

formação da teoria brechtiana sobre o chamado teatro épico. A peça acompanha Galy Gay,

um estivador que, ao longo da trama, perde sua própria identidade e se torna um soldado

sem rosto, uma máquina de guerra. Trata-se de um alerta sobre o poder da manipulação e

os perigos que corre aquele que não sabe dizer “não”.

Com seu estilo épico, Brecht quebra a ilusão teatral, incentivando o público a refletir sobre

os acontecimentos em vez de se envolver emocionalmente. Ele faz uso de músicas,

narrativas diretas e personagens que se dirigem ao público, características de seu teatro

dialético. Essa reflexão sobre a despersonalização atravessa Gente É Gente?!, adaptando-a

para um contexto contemporâneo e brasileiro.

Os trabalhos artísticos e teóricos de Brecht influenciaram profundamente o teatro

contemporâneo, tornando-o mundialmente conhecido a partir das apresentações de sua

companhia, o Berliner Ensemble, realizadas em Paris durante os anos 1954 e 1955. Ao final

dos anos 1920, Brecht torna-se marxista, vivendo o intenso período das mobilizações da

República de Weimar, desenvolvendo o seu Teatro Épico. Sua práxis é uma síntese dos

experimentos teatrais de Erwin Piscator e Vsevolod Meyerhold, do conceito de

estranhamento do jornalista russo Viktor Chklovski, do teatro chinês e do teatro

experimental da Rússia soviética, entre os anos de 1917 e 1926. Seu trabalho como artista


concentrou-se da crítica artística ao desenvolvimento das relações humanas no sistema

capitalista. Recebeu o Prêmio Lenin da Paz em 1954.

Ficha Técnica

Texto livremente inspirado na obra “Um Homem é um Homem”, de Bertolt Brecht. Autora:

Cláudia Barral. Dramaturgista: Silvia Viana. Direção: Marco Antonio Rodrigues. Assistente

de Direção: Luana Freire. Trilha Sonora Original e Direção Musical: Zeca Baleiro.

Cenografia: Márcio Medina. Iluminação: Gabriele Souza. Preparação Corporal e

Coreografias: Kátia Naiane. Figurinos: Cássio Brasil. Aderecista: Marcela Donato.

Coordenação e Execução de Cenografia: Blue Bird Produções Artísticas. Produção de

Cenografia: Mauro Amorim. Assistente de Cenografia: Nélio Teodoro. Operação de Luz:

Zerlô. Som: Gabriel Hernandes. Designer Gráfico: Zeca Bittencourt. Fotos do Programa:

Camila Bevilaqua e Leekyung Kim. Assessoria de Imprensa: ArtePlural – Fernanda

Teixeira/Mauricio Barreira. Produção Executiva nos Estúdios: Fernanda Tein. Produção

Montagem: Camila Bevilaqua. Produção Executiva: Daniele Carolina Lima. Diretor de

Produção: Luque Daltrozo.

Elenco

Aílton Graça/Paulo Américo – Gesualdo Brilhante. Barroso – Jeremias Leite, Cabo Assistente

Sargento Sanguinário. Caio Silviano – Tonho Tropeiro. Dagoberto Feliz – Sargento

Sanguinário. Fernando Nitsch – Paulo Porta. Joice Jane Teixeira – Mãe Elza, Assistente Dona

Amorosa. Katia Naiane – Marta, Assistente da Dona Amorosa. Nábia Villela – Dona

Amorosa. Rodrigo Scarpelli – Jesse Silvano.

Gravação em Estúdio

Músicos: Swami Jr. - Violão, Violão 7 cordas e Baixo. Henrique Araújo - Cavaquinho e

Bandolim. Tiquinho – Trombone. Douglas Alonso – Percussão. Arranjos: Swami Jr., Zeca

Baleiro e músicos. Gravado nos estúdios Al Gazarra, Ímã e Space Blues, por Alexandre

Fontanetti, Pedro Luz, Swami Jr. e Zeca Baleiro. Mixado e masterizado por Walter Costa

Serviço

Gente é Gente?!

Estreia: Dia29 de março, sábado, às 21h. Temporada: De 29 de março a 4 de maio. Sessões:

Quartas, às 15h. Quinta a sábado, às 21h. Domingos e feriados, às 18h. Teatro Antunes Filho

- Sesc Vila Mariana (620 lugares) R. Pelotas, 141. Ingressos: Disponíveis no site

www.sescsp.org.br/unidades/vila-mariana. Classificação indicativa: 16 anos. Duração: 100

minutos.

Ingressos: Os ingressos estarão disponíveis no aplicativo Credencial Sesc SP a partir do dia

18/03 às 17h e nas bilheterias do Sesc em todo o Estado a partir do dia 19/03 às 17h – R$ 21

(credencial plena); R$ 35 (estudante, servidor de escola pública, idosos, aposentados e

pessoas com deficiência) e R$ 70 (inteira) 


Sesc Vila Mariana | Informações

Endereço: Rua Pelotas, 141, Vila Mariana - São Paulo. Central de Atendimento (Piso

Superior – Torre A): terça a sexta, das 9h às 20h30; sábados, domingos e feriados, das 10h

às 18h (obs.: atendimento mediante a agendamento). Bilheteria: terça a sexta, das 9h às

20h30; sábado, das 10h às 18h e das 20h às 21h; domingos e feriados, das 10h às 18h.

Estacionamento: R$ 8,00 a primeira hora + R$ 3,00 a hora adicional (Credencial Plena:

trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).

R$ 17 a primeira hora + R$ 4,00 a hora adicional (outros). 125 vagas.

Paraciclo: gratuito (obs.: é necessário a utilização travas de seguranças). 16 vagas

Informações: 5080-3000.

Sesc Vila Mariana

Rafael Nicolas

imprensa.vilamariana@sescsp.org.br l 11 5080-5007


MINI BIOS (Algumas)

Dramaturgia: Claudia Barral

Claudia Barral é psicanalista e dramaturga, com estágio de aperfeiçoamento na Academia

Russa de Arte Teatral de Moscou. Cláudia atua em diversos campos da produção literária,

como dramaturga, roteirista e poetisa. Na sua produção em dramaturgia destacam- se "O

Cego e o Louco" (Prêmio Copene 2000, com versão roteirizada para a TV Cultura em 2007 e

adaptação para o longa metragem Timidez, com direção de Thiago Gomes, lançamento em

2025), "Cordel do Amor sem Fim" (Prêmio Funarte 2004, Indicação ao Prêmio FITA 2013 e

adaptação para longa metragem de mesmo nome, com direção de Daniel Alvim, também

aguardando lançamento), “Hotel Jasmim” (Prêmio Dramaturgia Feminina Heleny Guariba,

2014) e "Madame Blavatsky - Amores Ocultos" (2021). Seus textos contam com diversas

montagens, filmagens e leituras encenadas por todo território brasileiro e em países como

Portugal, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos, Peru e Itália.

Direção: Marco Antonio Rodrigues

Encenador teatral, foi fundador e diretor artístico do Folias, coletivo teatral de São Paulo,

Brasil, e editor da revista “Caderno do Folias”. É encenador também de “O Teatrão”, coletivo

teatral português sediado em Coimbra. Tem especialização no Sistema Stanislavski pela

Academia Russa de Arte Teatral – Moscou. Como colaborador atua como professor-


encenador da Escola Superior de Artes Célia Helena e do Teatro-escola Célia Helena, uma

das mais antigas escolas do Brasil. Atua também como professor encenador do Curso de

Teatro da Escola Superior de Educação em Coimbra, e na Escola Superior de Música e Artes

do Espetáculo do Porto, ambas em Portugal. Realizou mais de cinquenta encenações ao

longo da carreira. Entre seus últimos trabalhos, a direção cênica da ópera-documentário.

“Guarani em Chamas” para o Theatro Municipal de São Paulo, a encenação de “Erêndira, a

Incrível e Triste História de Cândida Erêndira e sua avó desalmada” dramaturgia de Claudia

Barral para o conto de Gabriel Garcia Marquez, no Teatro popular do SESI, “Richard’s”

dramaturgia de Jorge Louraço para o Ricardo III de Shakespeare e “Ala de Criados”, de

Mauricio Kartun, as duas últimas no primeiro semestre de 2019 em Portugal. Em seu

currículo constam os Prêmios Shell, Mambembe, APCA, Molière, Prêmio Villanueva, da

crítica cubana, entre outros, além de numerosas indicações.

Trilha Sonora Original e Direção Musical: Zeca Baleiro

Ao longo destes mais de 20 anos, acumulou inúmeros prêmios e indicações, entre eles,

Grammy Latino, APCA e Prêmio da Música Brasileira. Lançou dezessete discos de estúdio,

cinco cds ao vivo, nove dvds e vários projetos especiais, em que se destacam o disco em

parceria com a poeta Hilda Hilst, “Ode descontínua e remota para flauta e oboé – de Ariana

para Dionísio”; “Café no Bule”, cd em parceria com Paulo Lepetit e Naná Vasconcelos; e

“Zoró Zureta”, projeto para crianças que inclui os cds “Zoró [bichos esquisitos] Vol.1” e

“Zureta Vol.2”, um aplicativo e o dvd de animações “A Viagem da Família Zoró”. Também

comandou o programa de tv “Baile do Baleiro”, que estreou em 2016 no Canal Brasil.

Zeca Baleiro excursionou por vários países da Europa (Bélgica, Alemanha, França, Itália,

Portugal, Espanha e Suíça), África (Cabo Verde e Angola) e América do Sul (Argentina e

Uruguai). Tem álbuns editados em Portugal, Espanha, Argentina, França e Estados Unidos.

Como produtor, realizou mais de 20 discos de artistas diversos, como Sérgio Sampaio

(póstumo), Odair José, Antonio Vieira e Vanusa. Já teve músicas gravadas por intérpretes

como Simone, Gal Costa, Rita Benneditto, Amelinha, Zizi Possi, Chico César, Paulinho Moska,

Zé Ramalho, Fagner e Zeca Pagodinho. Desde 2006 mantém o selo Saravá Discos, por onde

tem lançado projetos de perfil alternativo e seus próprios álbuns.

Zeca Baleiro ficou conhecido pela sua mistura de ritmos e referências musicais diversas.

Artista plural, vem se dedicando também à literatura, ao cinema e ao teatro. Escreveu o

musical “Quem tem medo de Curupira?” e compôs trilhas para dança (“Mãe Gentil”, “Bicho

Solto Buriti Bravo”, “Cubo” e “Geraldas e Avencas”), teatro (“Lampião e Lancelote”, “Roque

Santeiro” e “A Carruagem de Berenice”) e cinema (“Carmo”, “Oração do Amor Selvagem”,

“2”, “Tarsilinha” e “Achados não Procurados”). Em 2019, ganhou o Grande Prêmio do

Cinema Brasileiro pela trilha sonora de "Paraíso Perdido”, filme de Monique Gardenberg.

Cenografia: Márcio Medina

Diretor de Arte e Cenógrafo, artista de vasta inventividade, transita pelo erudito e o popular

com considerável assiduidade, colaborador constante de várias companhias e um dos

diretores de arte mais requisitados. É cenógrafo há mais de 30 anos, do Centro de


Experimentação e Pesquisa Teatral de Pontedera Itália, legendário centro que abrigou e

trabalha a partir dos conceitos de Jersy Grotowski. No Brasil, trabalhou com vários diretores

e cias, entre elas: José Celso Martinez Corrêa, Cia Livre Cibele Forjaz, Teatro da Vertigem

Antônio Araujo, José Possi Neto, Grupo Galpão, Fauzi Arap, Companhia do Latão, Gil Vicente

Tavares, Marco Antonio Rodrigues, Yara de Novaes, Roberto Bacci, Roberto Lê Page.

Representou o Brasil na Quadrienal de Praga ganhando a Triga de Ouro, com o espetáculo

Br3 , do Teatro Vertigem, realizado no Rio Tietê em SP (texto extraído do acervo do Itaú

Cultural). Algumas óperas realizadas  O Libertino , Stravinsky - Theatro Municipal de São

Paulo ; Don Giovanni , Theatro Nacional de Cluj – Romania;  Don Quixote , Theatro Lá

Pergula - Firenze – Italia; Os Saltimbancos ,Palácio das Artes – BH;  Lidya de Oxum , ópera

negra , Theatro Castro Alves - Salvador – Bahia. 

_______________________________

Figurinos: Cássio Brasil

Começou sua trajetória nas artes em cima dos palcos, como ator, mas foi na direção e

criação de figurinos e cenários que destacou-se como um dos mais expressivos profissionais

dessas áreas. Essa será sua terceira incursão pela direção, “O sapateiro ruço” inspirada num

conto de Tchekov , precedida por “Memórias do Subsolo” de Dostoiévski e “O Aquário” de

Cornélia Duprex. Trabalhou com Jô Soares, Bete Coelho com assistente de direção. Foi

indicado do Prêmio Carlos Gomes. Nomeado ao Prêmio Robert da Academia Dinamarquesa

de Cinema. Premiado com Shell. Trabalha nas principais casas de espetáculos e com os mais

respeitados diretores e companhias de Teatro, Dança, Ópera e Cinema.

Dentre seus principais trabalhos estão “Linha de Passe” de Walter Salles e Daniela Thomas,

“Hamlet”, com Thiago Lacerda, direção Ron Daniels. “Ricardo III”, com Marco Ricca, Denise

Fraga e Glória Menezes, direção o Jô Soares, “Patrão Cordial” direção Sérgio de Carvalho e

“O Café” ópera de Mário de Andrade direção Sérgio Carvalho.

Iluminação: Gabriele Souza

Gabriele Souza é designer de luz, e assina múltiplos projetos em teatro, dança, performances

e shows, colaborando com diversos coletivos e artistas independentes. Integra a Cia da

Revista como designer de luz e o Grupo Folias, como designer e técnica da sede do grupo, o

Galpão do Folias. Entre seus últimos trabalhos teatrais, destacam-se os espetáculos

“Tatuagem” (2022), “O Avesso da Pele” (2023), “Cabaret” (2024) que lhe rendeu indicação

aos Prêmios: Shell de Teatro, DID e Bibi Ferreira, e "...A Woman I With a Pipe" (2024)

realizado na Das Theater em Amsterdam/NL. Na linguagem da dança possui duas criações

com a São Paulo Companhia de Dança, em "Umbó" (2021) e "Autorretrato" (2024) , ambos

coreografados por Leilane Teles sob direção artística de Inês Bogéa. Além da função criativa,

Gabriele tem se dedicado ao ensino de iluminação, ministrando oficinas e aulas para o

Programa Jovem Monitor Cultural da Prefeitura de São Paulo (2021), nos cursos livres do

Galpão do Folias (2024-atualmente) e na SP Escola de Teatro (2022-Atualmente). Nesta

última, atua também como artista convidada e membro da banca examinadora do curso de

Iluminação ao lado de Guilherme Bonfanti e Francisco Turbiani.

Elenco: Aílton Graça (Gesualdo Brilhante/Jessé)


Ator atualmente integra o elenco de “Gente é Gente!?”, direção de Marco Antonio

Rodrigues e está no ar na novela “Volta Por Cima” na Tv Globo. Recentemente ganhou o

Kikito e o Prêmio Grande Otelo de cinema por seu trabalho em “Mussum, o Filmis”. Fez

parte do CPT sob a direção de Antunes Filho, fazendo parte das montagens de “Xica da

Silva”, “Rosa de Cabreúva”. Fez parte do Grupo Folias nas montagens de “Babilônia”,

“Otelo”, dirigidas por Marco Antonio Rodrigues. No cinema fez parte dos longas:

“Carandiru" ( Hector Babenco), “Correndo Atrás”( Jeferson Dê), “O Pai da Rita” ( Joel Zitto

de Araújo) entre outros. Fez parte como diretor artístico do Abaçaí, Balé Folclórico de São

Paulo, do projeto “Lazer Para Pacientes” realizado dentro do Hospital do Servidor Público

de SP, sob o comando de Cida Almeida. Atualmente preside uma Escola de Samba em São

Paulo, a Lavapés Pirata Negro, na categoria especial de bairros.

Elenco: Katia Naiane (Marta, Assistente da Dona Amorosa)

Atriz formada pelo Teatro Escola Célia Helena atualmente integra o elenco e a Preparação

Corporal de “Gente é Gente!?”, dirigido por Marco Antonio Rodrigues . Fez parte das

montagens de “Era Uma Vez Um Tirano” ( nas funções de atriz e coreógrafa), dirigida por

Bete Dorgan, “Marta Rosa e João”, escrita e dirigida por Malu Galli, participou das duas

recentes montagens de “Noel Rosa, o Poeta da Vila e Seus Amores” a primeira dirigida por

Dagoberto Feliz e a outra por Marco Antonio Rodrigues, “Folias Galileu”e "Folias D’Arc”,

também dirigidas por Dagoberto Feliz. Fez parte do Grupo Folias, Cia Coisas Nossas. Fez

Parte do Abaçaí, Balé Folclórico de São Paulo. Oficinas e cursos de Clown com Bete Dorgan,

Daniela Biancardi. Balé Clássico com Glaucia Lobo Bittar, Theatre Du Soleil entre outros.

Atualmente estuda sobre o Tango com Sirley Palewski e ministra oficina de Teatro para

quem dança Tango no Espaço Fasitango em Sp.

Elenco: Dagoberto Feliz (Sargento Sanguinário)

Fundador do Grupo Teatral FOLIAS. Graduado em Direito pela UNISANTOS. Possui cursos de

Pós-graduação junto a ECA-USP na área teatral e Curso de Aperfeiçoamento para

Professores - Lato Sensu - SP. Também é músico de formação através de curso técnico de

piano QP-4. Atuou como regente e coralista de vários núcleos corais da cidade de Santos e

de São Paulo.

Junto ao Folias participou como diretor, ator ou diretor musical de vários espetáculos: 7

Pisos, Chiquita Bacana no Reino das Bananas, Folias d’Arc, Folias Galileu, A Saga Musical de

Cecília Santa, A Dócil, Medéia, a Mulher-Fera, Cabaré da Santa, Orestéia, El Día Que me

Quieras, Otelo, Babilônia e Happy End. Com outros núcleos teatrais: Iron-o Homem da

Máscara de Ferro, A Paixão do Vazio, O Náufrago, Fausto, A Triste História de Cândida

Erêndira e sua Avó Desalmada, Amar, Verbo Intransitivo, Terrenal, Jornada de Um Imbecil

Até O Entendimento, MPB-Musical Popular Brasileiro, Cantando na Chuva, Roque Santeiro,

Rainhas do Orinoco, Peer Gynt, Godspell, A Tempestade, Cabaré Falocrático, Hamlet ao

Molho Picante, Single Singers Bar, Le Devin Du Village, The Pillowman, Processo de

Giordano Bruno, Logun-Edé, Noite na Taverna, Casting, Cabaré das Utopias entre muitos

outros.


No cinema atuou em Papai é Pop, Todos Os Mortos, O Selvagem, Onde Quer Que Você

Esteja, Os Caubóis Do Apocalipse, A Primeira Missa, O Que se Move, O Circo Da Noite entre

outros. Premiações: Shell de direção musical, APCA por Chiquita Bacana e Folias Galileu e

prêmios de melhor ator em Festivais de Cinema. Atuou como Palhaço e formador em

hospitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Barretos.


Elenco: Nábia Villela (Dona Amorosa)

Atriz e cantora, começou a atuar com diretor Gabriel Villela, com quem realizou importantes

peças, entre elas, “Morte e Vida Severina” (1997) ,“Hécuba”(2011) e “Estado de Sítio (2019).

Os caminhos da arte a levaram pelo universo da interpretação, mas foi sua voz intensa e

preciosa que fizeram as cortinas dos grandes musicais se abrirem para ela. Com uma carreira

que se fortalece no teatro e que passa pela televisão e pelo cinema, a atriz e cantora já

participou de importantes produções como, o aclamado espetáculo “Urinal - O Musical”

(vencedor do Prêmio APCA 2016), e sucessos como “Cantando Na Chuva” (indicada ao

Prêmio Bibi Ferreira, melhor atriz coadjuvante) “Roque Santeiro”(indicada ao Prêmio Bibi

Ferreira , melhor atriz coadjuvante) “ Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812” (

Destaque da temporada 2018/2019 pelo site “E sobre Musicais), entre outros.

Na televisão destaque para as novelas, “Carrosel” (SBT / 2012-2013 / Direção: Del Rangel e

Reynaldo Boury) e “Revelação” (SBT / 2008 / Direção: David Grimberg), além das séries,

“Bipolar” (Warner Channel / 2014 / Direção: Edu Felistoque) e a “A Vida Secreta dos

Casais”(HBO / 2017-2018 / Direção: Carlos Alberto Riccelli e Kim Ricclelli). Cinema, os curtas-

metragens “Gogó da Ema” (2010 / Direção: Caio Vechio), “A Sombra de Sofia” (2010 /

Direção: Flávia Thompson) e “Jardim Beleléu” (2009 / Direção: Ari Cândido), são alguns

destes primeiros trabalhos. Com o curta-metragem “O Médico de Monstro” (2017 / Direção:

Gustavo Teixeira), foi indicada ao Prêmio Kikito 2017, na categoria melhor atriz em curtas.

Elenco: Rodrigo Scarpelli (Jesse Silvano)

Rodrigo Scarpelli é ator formado pela Escola de Arte Dramática (EAD/ECA/USP) e também

Bacharel em Teatro pela Escola Superior de Artes Célia Helena (ESCH). Entre seus trabalhos

em teatro destacam-se: Depois do Ensaio, Nora, Persona, Ensaio sobre o Terror, Um Inimigo

do Povo e As Mãos Sujas, dirigidos por José Fernando Peixoto de Azevedo; Pawaná, dirigido

por José Roberto Jardim; O amor e seus fins, dirigido por Fernanda Raquel; Marta, Rosa e

João, texto e direção de Malu Galli; Ala de criados, Solidão e Querô, uma reportagem

maldita” dirigidos por Marco Antonio Rodrigues; Folias Galileu, Cabaré da Santa, Vinícius de

vida, amor e morte e Noel Rosa, o poeta da Vila e seus amores dirigidos por Dagoberto Feliz;

Nunzio e A saga da Cecília a menina santa dirigidos por Danilo Grangheia; Macbeth dirigido

por Celso Frateschi; Troilo e Cressida e KD EU? dirigidos por Bete Dorgam, entre outros.

Dirigiu os seguintes espetáculos na cidade de Sorocaba : Histórias Banais, de Carlos Roberto

Mantovani, O moço que casou com mulher braba, de Don Juan Manuel, A Família Gillbert

apresenta : O pé da árvore de natal livre adaptação da obra de Karl Valentim (O pé da arvore

de natal). Na Casa do teatro dirigiu: Nossas cidades invisíveis, livre adaptação da obra de


Ítalo Calvino (As cidades invisíveis), Treta no jardim de David Farr, A paixão segundo Clarice

Lispector, inspirado em contos de Clarice Lispector.

No cinema estreou em março de 2017 Um filme de cinema com roteiro e direção de Thiago

Mendonça. Na TV, participou de séries como Vida de Estagiário primeira e segunda

temporadas e Olivias na TV pela Warner Channel, Alice, O negócio, PSI pela HBO. Como

Orientador de Artes Cênicas ministrou inúmeras oficinas e workshops, foi professor de

teatro no Conservatório Dramático e Musical de Tatuí, na Casa do Teatro (Célia Helena),

orientou grupos de trabalho na SP Escola de Teatro e também no Projeto Teatro Vocacional

da Prefeitura Municipal de SP. Atualmente é Professor de Teatro e Contador de Histórias no

IADHEC.

Diretor de Produção: Luís Henrique (Luque) Daltrozo

Iniciou a carreira em 1982, com mais de 40 anos trabalhando com PRODUTOR CULTURAL,

produziu: “A tragédia e a comédia latino-americana”, com direção de Felipe Hirsch (Prêmios

Shell, Bravo e Governador do Estado – Melhor Direção e Espetáculo), Teatros: SESC

Consolação, SESC Vila Mariana, Teatro Coliseu (Santos-SP), Teatro São Luiz (Lisboa-Portugal)

e Teatro Adelante Iberoamerikanisches Theaterfestival (Heidelberg- Alemanha), Theatro

Municipal (Rio de Janeiro-RJ), Theatro São Pedro (Porto Alegre/RS); “Refluxo”, com direção

de Eric Lenate, (Prêmios Shell de Melhor Autor e Cenário) Teatro do SESI SP; “As

Benevolentes”, com direção de Ulysses Cruz, Teatro Hebraica; “Extinção, com direção de

Denise Stoklos, Francisco Medeiros e Marcio Aurélio, Teatros: SESC Consolação, Teatro

Guairinha (Curitiba-PR); “Puzzle” direção Felipe Hirsch, Teatro Mousonnturm (Frankfurt-

Alemanha), Teatro SESC Pinheiros, entre outros. Em 2019 produziu os espetáculos “Fim”

direção de Felipe Hirsch no Teatro Anchieta (SESC Consolação); “Mãe Coragem”, com

direção de Daniela Thomas (Prêmio Shell de Melhor Direção), no Ginásio do SESC Pompéia, e

“A Incrível e triste história de Cândida Erêndira e sua avó desalmada”, com direção de Marco

Antônio Rodrigues no Teatro Popular do SESI.

Em 2022, produziu “Língua Brasileira” com músicas inéditas de Tom Zé e dirigido por Felipe

Hirsch, “Lady X Macbeth” dirigido por Marcio Aurélio e Mara Borba, “Névoa - From White

Plains” direção de Lavínia Pannunzio e “Fausto” com direção de Zé Celso. Em 2023, produziu

o espetáculo "The Money Shot" de Neil LaBute, com direção de Eric Lenate. E a partir deste

ano até esta data, passou a assumir o cargo de diretor/programador do Teatro FAAP em SP.

Em 2024, produziu o espetáculo "Delírio Macbeth", com direção de Eric Lenate,

Fantasmagoria IV", com direção de Felipe Hirsch e excursionou com "Fausto", última direção

de Zé Celso, no CCBB de Belo Horizonte e participando das comemorações do início das

obras do novo CCBB em Salvado. Em 2025 está em cartaz com “Avenida Paulista, da

Consolação ao Paraíso” dirigido por Felipe Hirsch no Teatro SESI/FIESP da Avenida Paulista e

acumula a função de diretor do Teatro FAAP. Em 2025, a empresa DALTROZO PRODUÇÕES

completa 35 ANOS, "Gente é Gente?!” e “Avenida Paulista, da Consolação ao Paraíso” fazem

parte desta comemoração.

Assessoria de Imprensa

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