LAÍSSA, EX-CATADORA DE PAPEL NA USP




Acho até que essa não deveria ser uma notícia de destaque, deveria ser algo comum, para todos nós negros, de origem humilde, mas a realidade brasileira é outra, então vamos destacar e parabenizar nossa heroína que com dedicação, força de vontade sobressai num país onde o povo pobre seja negro ou branco, tem que remar contra a maré para conseguir aquilo que por direito deveria estar ao alcance de todos "EDUCAÇÃO" (Preta Jóia)

Fonte: Mariafro

"Laíssa é uma menina de 19 anos que nasceu pobre, favelada, negra, com uma irmã deficiente e que, por ainda não estar satisfeita com todos os estereótipos e preconceitos que poderia esta família viver, a mãe, Mara, adotou mais 14 crianças, têm uma obesa também, aqui não falta problema!! Mas, sobra amor e dedicação."


"Laíssa como ela mesmo diz “tem a cor de seus bisavós que nasceram negros”, tem a cor da luta pela liberdade e se preciso for, lutar por uma universidade livre ela lutará. Lutar para que outros jovens como ela tenham as mesmas oportunidades que jovens de classe média tem, ela lutará."

"Se a USP é para quem tem dinheiro para ir pra Disney e estudar em colégio particular caro, um prêmio, para as Laíssas da vida é oportunidade de virar o jogo e mudar o país.

Só avisando, na casa dela tem 12 Laíssas e mesmo assim a cooperativa de catadores da Granja Julieta (onde Mara, mãe de Laíssa é presidente) será transferida para a Capela do Socorro. A prefeitura de São Paulo não acha que gente como ela, a mãe e os irmãos sejam dignos de trabalhar no bairro da Granja Julieta.

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